Boicote por Malvinas será 'letal' para barcos britânicos
Trabalhadores do sindicato dos portuários argentinos vão atrasar por 12 horas as operações das embarcações britânicas
Da Redação
Publicado em 16 de fevereiro de 2012 às 16h47.
Buenos Aires - O boicote declarado pelos sindicatos de transporte da Argentina a embarcações britânicas de carga em rejeição à "militarização" das Ilhas Malvinas será "letal" porque elas sofrerão até 12 horas de atraso em suas operações, disse nesta quinta-feira o líder do sindicato de trabalhadores portuários.
"É um boicote, não uma greve. Vamos trabalhar, mas vamos selecionar a carga para atrasar por 12 horas. O que fazemos a eles é letal, porque perdem a hora em outros portos e demoram vários dias para regressar", disse o chefe do Sindicato de Trabalhadores Marítimos Unidos (portuários), Enrique Suárez.
O protesto, organizado pela Confederação Argentina de Trabalhadores do Transporte (CATT), que reúne vários sindicatos do setor, prevê atrasar os cargueiros em "seis horas na entrada e seis horas na saída" nos portos da Argentina, disse Suárez em declarações à rádio Continental.
O líder sindical acrescentou que um dos objetivos do boicote é pressionar os armadores ingleses e forçá-los a "exigir do governo britânico que se sente para dialogar com as autoridades argentinas" pela disputa de soberania nas Malvinas, a quase 30 anos da guerra entre os dois países pela posse das ilhas.
A medida, segundo a CATT, inclui "qualquer navio de qualquer tipo e forma, que tenha bandeira britânica ou que seja propriedade de britânicos e esteja registrado sob uma bandeira de conveniência".
Em meio a uma escalada de acusações entre os dois países perto do 30º aniversário do conflito bélico, a Argentina denunciou na semana passada nas Nações Unidas uma "militarização" do Atlântico sul, depois que o Reino Unido enviou a esta região um moderno destróier.
A chancelaria argentina também exigiu na quarta-feira informação sobre a suposta presença de um submarino nuclear no Atlântico Sul e sustentou que a Grã-Bretanha aumenta a militarização com uma viagem às ilhas de deputados britânicos da comissão de Defesa prevista para março.
O dia 2 de abril de 2012 marca os 30 anos do conflito bélico que deixou 649 argentinos e 255 britânicos mortos e que teve fim 74 dias depois com a rendição da Argentina, então governada por uma ditadura militar.
Buenos Aires - O boicote declarado pelos sindicatos de transporte da Argentina a embarcações britânicas de carga em rejeição à "militarização" das Ilhas Malvinas será "letal" porque elas sofrerão até 12 horas de atraso em suas operações, disse nesta quinta-feira o líder do sindicato de trabalhadores portuários.
"É um boicote, não uma greve. Vamos trabalhar, mas vamos selecionar a carga para atrasar por 12 horas. O que fazemos a eles é letal, porque perdem a hora em outros portos e demoram vários dias para regressar", disse o chefe do Sindicato de Trabalhadores Marítimos Unidos (portuários), Enrique Suárez.
O protesto, organizado pela Confederação Argentina de Trabalhadores do Transporte (CATT), que reúne vários sindicatos do setor, prevê atrasar os cargueiros em "seis horas na entrada e seis horas na saída" nos portos da Argentina, disse Suárez em declarações à rádio Continental.
O líder sindical acrescentou que um dos objetivos do boicote é pressionar os armadores ingleses e forçá-los a "exigir do governo britânico que se sente para dialogar com as autoridades argentinas" pela disputa de soberania nas Malvinas, a quase 30 anos da guerra entre os dois países pela posse das ilhas.
A medida, segundo a CATT, inclui "qualquer navio de qualquer tipo e forma, que tenha bandeira britânica ou que seja propriedade de britânicos e esteja registrado sob uma bandeira de conveniência".
Em meio a uma escalada de acusações entre os dois países perto do 30º aniversário do conflito bélico, a Argentina denunciou na semana passada nas Nações Unidas uma "militarização" do Atlântico sul, depois que o Reino Unido enviou a esta região um moderno destróier.
A chancelaria argentina também exigiu na quarta-feira informação sobre a suposta presença de um submarino nuclear no Atlântico Sul e sustentou que a Grã-Bretanha aumenta a militarização com uma viagem às ilhas de deputados britânicos da comissão de Defesa prevista para março.
O dia 2 de abril de 2012 marca os 30 anos do conflito bélico que deixou 649 argentinos e 255 britânicos mortos e que teve fim 74 dias depois com a rendição da Argentina, então governada por uma ditadura militar.