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BNDES amplia prazo para projetos de energia alternativa

A medida poderá produzir efeitos diretos sobre os preços a serem ofertados nos leilões de fontes alternativas de energia

O BNDES lembrou que o financiamento é contabilizado como se fosse um item de custo de implantação de uma usina (.)

O BNDES lembrou que o financiamento é contabilizado como se fosse um item de custo de implantação de uma usina (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou hoje mudança em suas condições de financiamento a projetos de energia alternativa. De acordo com o informe da instituição, foi ampliado de 14 anos para 16 anos o prazo máximo de amortização de financiamentos para projetos de energia eólica biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

Na avaliação do banco, com a mudança, as condições de financiamento desses empreendimentos se equiparam às oferecidas a usinas hidrelétricas entre 30 megawatts (MW) e 1.000 MW.

Outro ponto destacado pelo banco, em seu comunicado, é que a medida poderá produzir efeitos diretos sobre os preços a serem ofertados nos leilões de fontes alternativas de energia (eólica, biomassa e PCH - abaixo de 30 MW) que ocorrerão nos próximos dias 25 e 26 de agosto. O BNDES lembrou que o financiamento é contabilizado como se fosse um item de custo de implantação de uma usina. Para o banco, melhores condições de financiamento podem significar menor tarifa final, o que poderia beneficiar o consumidor.

O banco explicou ainda que o alongamento do prazo está em linha com um dos pilares da política energética, de diversificar a matriz elevando gradualmente a inserção das fontes alternativas - que têm menor impacto ambiental e mais rápido prazo de implantação - no Sistema Integrado Nacional (SIN).

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