Mundo

Blinken preocupado com 'ações provocativas' da China nas imediações de Taiwan

Governo chinês considera Taiwan parte de seu território e, nos últimos anos, intensificou as ações de intimidação contra a ilha

Antony Blinken, secretário de Estado americano (Omar Havana /Getty Images)

Antony Blinken, secretário de Estado americano (Omar Havana /Getty Images)

AFP
AFP

Agência de notícias

Publicado em 27 de julho de 2024 às 14h24.

Última atualização em 27 de julho de 2024 às 14h48.

Tudo sobreEstados Unidos (EUA)
Saiba mais

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, expressou neste sábado, 27, preocupação com as "ações provocativas" da China nas imediações de Taiwan durante uma reunião com o seu homólogo chinês, Wang Yi.

O chefe da diplomacia norte-americana expressou as "preocupações dos Estados Unidos a respeito das ações provocativas efetuadas recentemente pela China, em particular um bloqueio simulado no momento da posse" do presidente taiwanês, Lai Ching-te, explicou um porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.

A China considera Taiwan parte de seu território e, nos últimos anos, intensificou as ações de intimidação contra a ilha, que tem um governo democrático.

Depois da cerimônia de posse do novo presidente de Taiwan em maio, a China cercou a ilha com navios e aviões de guerra durante exercícios militares.

Antony Blinken e o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, tiveram "discussões abertas e produtivas sobre temas bilaterais, regionais e globais" durante a reunião de sábado em Vientiane, a capital do Laos, afirmou o porta-voz em um comunicado.

Os dois se reuniram durante uma hora e 20 minutos, o sexto encontro em 18 meses, à margem de uma reunião de chanceleres da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).

Blinken também mencionou a questão dos direitos humanos em Taiwan, Tibete e Hong Kong, assim como o apoio da China à Rússia na guerra da Ucrânia.

Ele também mencionou o "tema das pessoas detidas injustamente na China e a necessidade de avançar neste ponto", segundo a fonte.

Depois da visita ao Laos, o secretário de Estado continuará sua viagem por seis países da região com uma escala em Hanói, Vietnã.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)ChinaTaiwan

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA