Blairo exige que governo defina futuro de Pagot
Diretor Luiz Antonio Pagot está afastado e em férias até o dia 4 de agosto
Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2011 às 09h46.
São Paulo - O senador Blairo Maggi (PR-MT) passou a cobrar da presidente Dilma Rousseff uma definição sobre o destino do diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, que está em férias até o dia 4 de agosto. Embora a lei não permita demissão de servidor em férias, o senador entende que a questão é política, e não jurídica.
Para Blairo, que é padrinho de Pagot, é um "desrespeito" retardar o anúncio de decisão já tomada. "Se querem mandar o cara embora mesmo, então mandem logo. O que eu não aceito é que vençam os 30 dias de férias dele, não apurem as denúncias ou não encontrem nada que o incrimine, e o mandem embora assim mesmo", apelou Blairo à ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e ao secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, antes de deixar Brasília, ontem, para o recesso parlamentar de julho.
Apelo semelhante foi feito a Dilma, mas em outro tom. Blairo solicitou pressa no aviso prévio da demissão, caso ela fosse inevitável, na mesma conversa em que a presidente lhe informou que não consultaria o PR para nomear Paulo Sérgio Passos como ministro dos Transportes, em substituição a Alfredo Nascimento. Apesar dos pedidos pela permanência de Pagot, Dilma está irredutível. Ela não gostou da forma como o subordinado desafiou sua autoridade, fazendo ameaças veladas pela imprensa e, mais recentemente, impondo condições para ficar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - O senador Blairo Maggi (PR-MT) passou a cobrar da presidente Dilma Rousseff uma definição sobre o destino do diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, que está em férias até o dia 4 de agosto. Embora a lei não permita demissão de servidor em férias, o senador entende que a questão é política, e não jurídica.
Para Blairo, que é padrinho de Pagot, é um "desrespeito" retardar o anúncio de decisão já tomada. "Se querem mandar o cara embora mesmo, então mandem logo. O que eu não aceito é que vençam os 30 dias de férias dele, não apurem as denúncias ou não encontrem nada que o incrimine, e o mandem embora assim mesmo", apelou Blairo à ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e ao secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, antes de deixar Brasília, ontem, para o recesso parlamentar de julho.
Apelo semelhante foi feito a Dilma, mas em outro tom. Blairo solicitou pressa no aviso prévio da demissão, caso ela fosse inevitável, na mesma conversa em que a presidente lhe informou que não consultaria o PR para nomear Paulo Sérgio Passos como ministro dos Transportes, em substituição a Alfredo Nascimento. Apesar dos pedidos pela permanência de Pagot, Dilma está irredutível. Ela não gostou da forma como o subordinado desafiou sua autoridade, fazendo ameaças veladas pela imprensa e, mais recentemente, impondo condições para ficar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.