Mundo

Biocombustível virá do espaço?

Com patrocínio da NASA, pesquisadores tentam encontrar formas de melhorar a produção de energia em plantas usadas para fabricação de biocombustível testando sua reação no espaço.

Frutos da J. curcas: cada um contém três sementes (.)

Frutos da J. curcas: cada um contém três sementes (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h48.

Há algum tempo, cientistas da Universidade da Flórida vêm investigando as propriedades da Jatropha curcas, também conhecida como pinhão manso.

A planta tem capacidade de produzir uma grande quantidade de óleo, que pode ser convertido em biocombustível.

Decidida a testar os limites da planta, a equipe de cientistas planejou realizar alguns testes em um laboratório nada convencional, e enviou células de jatropha curcas à Estação Espacial Internacional. É em pleno espaço que o experimento chamado de National Lab Pathfinder-Cells 3 deve revelar se a microgravidade pode influenciar no crescimento das culturas.

Estudando os efeitos no espaço, os cientistas aqui da Terra pretendem acelerar o processo de cultivo comercial, melhorando a estrutura da célula, seu crescimento e desenvolvimento. Esse é o primeiro estudo a analisar os efeitos a microgravidade em células de uma planta biocombustível.

As culturas foram lançadas com o ônibus espacial Endeavour, durante a missão STS-130 em fevereiro. Elas foram enviadas à Estação Espacial em frascos especiais com nutrientes e vitaminas e serão expostas à microgravidade até abril, quando retornam para a Terra com a missão Discovery STS-131.

Para controle, amostras idênticas às enviadas estão sendo cultivadas na universidade da Florida.

 

Acompanhe tudo sobre:BiocombustíveisBiotecnologiaCombustíveisTecnologias limpas

Mais de Mundo

Como a província chinesa de Fujian resolveu problemas de produção escassa de alimentos

Comunidade empresarial chinesa faz apelo aos EUA para cancelarem medidas de tarifas sobre produtos

Netanyahu nega propostas para governo civil palestino em Gaza

EUA afirma que China 'não pode ter' Rússia e Ocidente simultaneamente

Mais na Exame