O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta terça-feira que o acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah foi concebido para ser permanente.
“Segundo com o acordo fechado hoje, que entrará em vigor amanhã às 4 horas da manhã, horário local, os combates ao longo da fronteira entre Israel e Líbano terminarão. Ele foi projetado para ser uma interrupção permanente das hostilidades”, declarou.
A proposta, impulsionada pelos EUA, inclui três fases principais:
- Trégua imediata entre as partes.
- Retirada das forças do Hezbollah para o norte do rio Litani.
- Retirada total das tropas israelenses do sul do Líbano em até 60 dias.
Além disso, o acordo prevê negociações entre Israel e Líbano para definir suas fronteiras, atualmente delimitadas pela ONU após o conflito de 2006.
“O que resta do Hezbollah e de outras organizações terroristas não poderá ameaçar a segurança de Israel. Nos próximos 60 dias, o Exército libanês e as forças de segurança do Estado serão mobilizados e assumirão o controle de seu próprio território. Não será permitida a reconstrução da infraestrutura terrorista do Hezbollah no sul do Líbano”, afirmou Biden.
Compromisso internacional
Biden destacou o apoio da França e de outros aliados na implementação do acordo e reforçou que os EUA não enviarão tropas ao sul do Líbano, mas oferecerão assistência técnica e logística para garantir o cumprimento do pacto.
Ele também advertiu: “Se o Hezbollah ou qualquer outra pessoa violar o acordo e representar uma ameaça direta a Israel, então Israel manterá o direito de autodefesa de acordo com a lei internacional”.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reiterou o compromisso com o cessar-fogo, mas enfatizou que o país manterá sua “liberdade de ação” caso o pacto seja violado.
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Fumaça após ataque em Marjayoun, Líbano, perto da fronteira
(Fumaça após ataque em Marjayoun, Líbano, perto da fronteira)
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Fumaça após ataque no vale do Bekaa, em 23 de setembro de 2024
(Fumaça após ataque no vale do Bekaa, em 23 de setembro de 2024)
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Fumaça após ataque no vale do Bekaa, em 23 de setembro de 2024
(Fumaça após ataque no vale do Bekaa, em 23 de setembro de 2024)
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Fumaça após ataque em Zaita, no Líbano, em 23 de setembro de 2024
(Fumaça após ataque em Zaita, no Líbano, em 23 de setembro de 2024)
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Bandeira de Israel em área atacada pelo Hezbollah no distrito de Haifa, em 22 de setembro
(Bandeira de Israel em área atacada pelo Hezbollah no distrito de Haifa, em 22 de setembro)
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Ataque aéreo de Israel em região perto da fronteira com o Líbano
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Área bombardeada por Israel em Beirute, no Líbano
(LEBANON-ISRAEL-PALESTINIAN-CONFLICT)
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Moradores evacuam área sob ataque no Sul do Líbano, na segunda, 23 de outubro
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Naim Qassem, vice-secretário-geral do Hezbollah, discursa durante funeral de Ibrahim Aqil, líder do grupo, em Beirute, em 22 de setembro de 2024
(Naim Qassem, vice-secretário-geral do Hezbollah, discursa durante funeral de Ibrahim Aqil, líder do grupo, em Beirute, em 22 de setembro de 2024)
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Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, durante discurso na TV
(LEBANON-ISRAEL-PALESTINIAN-CONFLICT-HEZBOLLAH)
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Fumaça após ataque no vale do Bekaa, no Líbano, em 23 de setembro de 2024
(LEBANON-ISRAEL-PALESTINIAN-CONFLICT)
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Ondas de fumaça saem do local de um ataque aéreo israelense na vila de Khiam, no sul do Líbano, em 23 de setembro de 2024. Os militares israelenses em 23 de setembro disseram às pessoas no Líbano para se afastarem dos alvos do Hezbollah e prometeram realizar ataques mais "extensos e precisos" contra o grupo apoiado pelo Irã
(LEBANON-ISRAEL-PALESTINIAN-CONFLICT)