Mundo

Biden aceitará mais refugiados nos EUA após anos de restrições de Trump

O presidente dos Estados Unidos prometeu restaurar o papel histórico dos Estados Unidos como um país que recebe refugiados de toda parte do mundo

Biden: o presidente dos EUA também disse que iria aprovar um decreto presidencial para aumentar a capacidade do país de aceitar refugiados diante de uma "necessidade global sem precedentes" (Tom Brenner/Reuters)

Biden: o presidente dos EUA também disse que iria aprovar um decreto presidencial para aumentar a capacidade do país de aceitar refugiados diante de uma "necessidade global sem precedentes" (Tom Brenner/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 5 de fevereiro de 2021 às 07h50.

Última atualização em 5 de fevereiro de 2021 às 10h50.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai buscar aumentar as admissões de refugiados no país para 125 mil no próximo ano fiscal, disse ele na quinta-feira, um aumento de oito vezes após o ex-presidente Donald Trump cortar os números para níveis historicamente baixos.

Discursando no Departamento de Estado, Biden também disse que iria aprovar um decreto presidencial para aumentar a capacidade do país de aceitar refugiados diante de uma "necessidade global sem precedentes".

Biden prometeu restaurar o papel histórico dos Estados Unidos como um país que recebe refugiados de toda parte do mundo após quatro anos de cortes de admissões no governo do ex-presidente Trump. O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) estima que há 1,4 milhão de refugiados em todo o mundo em necessidade urgente de reassentamento.

Durante seu mandato, Trump tratava refugiados como uma ameaça de segurança e como um dreno na comunidade norte-americana e tomou uma série de medidas para restringir a imigração legal.

Biden se defronta com um programa de refugiados sucateado pelas políticas de Trump, o que levou ao fechamento de unidades de reassentamento e à realocação de funcionários, também perturbando o fluxo de refugiados para os Estados Unidos, uma situação exacerbada pela pandemia do coronavírus.

Biden disse que o objetivo de 125 mil admissões de refugiados – subindo de 15 mil neste ano sob Trump – seria para o próximo ano fiscal, que começa no dia 1º de outubro de 2021.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpImigraçãoJoe BidenRefugiados

Mais de Mundo

Votação aquém do esperado de partido de Le Pen faz cotação do euro ficar estável

‘Isso não é um teste’: países se preparam para furacão Beryl, com ‘ventos com risco de vida’

Eleições na França: por que distritos com 3 ou mais candidatos no 2° turno podem barrar ultradireita

Presidente da Costa Rica demite ministra da Cultura por apoio à marcha LGBTQIAP+

Mais na Exame