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Berlim se recusa a chamar a ameaça terrorista de "guerra"

Merkel já havia oferecido ontem, após os atentados em Bruxelas, sua "plena solidariedade" com os governos da Bélgica e da França

Angela Merkel: o porta-voz do governo se refere à opinião do primeiro-ministro francês, Manuel Valls, de que a Europa está "em guerra" (Stefanie Loos / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2016 às 11h15.

Berlim - O governo alemão preferiu nesta quarta-feira não utilizar o termo "guerra" à situação na Europa após os últimos atentados na UE, e se referiu ao compromisso da chanceler Angela Merkel de combater o terrorismo "com determinação e unidade".

"Cada um elege os termos que considera necessários, e não é minha função comentar os utilizados por um líder de um país estrangeiro", indicou o porta-voz do governo, Steffen Seibert, ao ser perguntado se a Alemanha compartilha da opinião do primeiro-ministro francês, Manuel Valls, de que a Europa está "em guerra".

Merkel já havia oferecido ontem, após os atentados em Bruxelas, sua "plena solidariedade" com os governos da Bélgica e da França, indicou o porta-voz, diante das insistentes perguntas sobre a fala do primeiro-ministro francês.

"Estamos em guerra. A Europa sofre há vários meses atos de guerra. E diante desta guerra é necessária uma mobilização de todas as instâncias", afirmou Valls ontem, depois de uma reunião do gabinete de crise no Eliseu.

A Alemanha reforçou os dispositivos de segurança nas fronteiras, aeroportos e estações ferroviárias, assim como nas comunicações por estrada com a Bélgica, e manterá essas medidas "enquanto for necessário", confirmaram fontes do Ministério de Interior.

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Merkel já havia oferecido ontem, após os atentados em Bruxelas, sua "plena solidariedade" com os governos da Bélgica e da França, indicou o porta-voz, diante das insistentes perguntas sobre a fala do primeiro-ministro francês.

"Estamos em guerra. A Europa sofre há vários meses atos de guerra. E diante desta guerra é necessária uma mobilização de todas as instâncias", afirmou Valls ontem, depois de uma reunião do gabinete de crise no Eliseu.

A Alemanha reforçou os dispositivos de segurança nas fronteiras, aeroportos e estações ferroviárias, assim como nas comunicações por estrada com a Bélgica, e manterá essas medidas "enquanto for necessário", confirmaram fontes do Ministério de Interior.

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