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Bélgica e ONU definem 20 mil locais de acolhimento na Grécia

A comissária europeia para o Orçamento e os Recursos Humanos garantiu que esse novo processo possibilitará um “abrigo adequado”


	Abrigo para refugiados: representante do Acnur disse que o plano para responder à crise dos refugiados precisa de uma solução de emergência
 (Fabrizio Bensch / Reuters)

Abrigo para refugiados: representante do Acnur disse que o plano para responder à crise dos refugiados precisa de uma solução de emergência (Fabrizio Bensch / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 10h14.

A Comissão Europeia (CE) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) lançaram hoje (14) um plano de ação que permitirá receber mais 20 mil pessoas candidatas a asilo e recolocação na Grécia, por meio de acolhimento no setor privado.

Com uma contribuição de 80 milhões de euros, do orçamento comunitário de 2016, as duas instituições formalizaram o compromisso assumido durante a cúpula dos líderes dos Balcãs ocidentais, que ocorreu em outubro, em Bruxelas.

A comissária europeia para o Orçamento e os Recursos Humanos, Kristalina Georgieva, garantiu que esse novo processo possibilitará um “abrigo adequado”, lembrando que apesar de ser um apoio temporário, a Bélgica continua a trabalhar nas soluções de longo prazo.

O representante do Acnur Okoth-Obbo disse que o plano para responder à crise dos refugiados precisa de uma solução de emergência.

Com a contribuição monetária da comissão, o Acnur vai garantir 20 mil lugares na Grécia, por meio de programas de subsídios de renda e acolhimento por famílias.

Entre 2015 e 2016, o financiamento total da União Europeia para refugiados deve chegar a 10 bilhões de euros. A Grécia tem sido um dos Estados-Membros a receber mais refugiados, registrando mais de 790 mil chegadas até 10 de dezembro.

As autoridades gregas comprometeram-se a criar os chamados hotspots, equipes de gestão e registro de refugiados, nas ilhas de Lesbos, Kos, Leros, Chios e Samos.

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