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Bélgica detém 4 supostos terroristas relacionados a ataques

"De acordo com os resultados preliminares da investigação, é possível afirmar que houve projetos de atentados na Bélgica", disse a Procuradoria


	Ameaça de atentado: estas investigações são independentes das que foram abertas em função dos atentados de 22 de março em Bruxelas
 (Francois Lenoir / Reuters)

Ameaça de atentado: estas investigações são independentes das que foram abertas em função dos atentados de 22 de março em Bruxelas (Francois Lenoir / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2016 às 15h47.

Bruxelas - A polícia federal da Bélgica deteve nesta quarta-feira, em oito operações em diferentes pontos da região de Flandres, quatro pessoas suspeitas de tentarem recrutar combatentes terroristas para lutarem na Síria e na Líbia e que foram relacionadas com o planejamento de ataques no país.

"De acordo com os resultados preliminares da investigação, é possível afirmar que houve projetos de atentados na Bélgica", disse a Procuradoria federal em comunicado no qual explicou que estas investigações são independentes das que foram abertas em função dos atentados de 22 de março no aeroporto e no metrô de Bruxelas, nos quais 32 pessoas morreram.

A Procuradoria acrescentou que, por enquanto, não há nenhuma ligação entre essa investigação e a dos atentados de 22 de março.

A polícia federal de Antuérpia cumpriu oito mandatos de busca e apreensão a pedido de um juiz de instrução de Mechelen. Entre outros locais, as operações foram realizadas em Ternat, Borgerhout e da própria Antuérpia, mas não encontraram "armas nem explosivos".

Quatro pessoas foram detidas para prestar depoimento. Uma delas, por ordem do juiz, foi presa preventivamente. Outra foi libertada, mas terá que usar tornozeleira eletrônica. As duas restantes foram liberadas "sob estritas condições", segundo a Procuradoria.

"Todas elas foram indiciadas por participar de atividades de um grupo terrorista. Eles são suspeitos de recrutar pessoas para que viajassem para zonas de conflito na Síria e na Líbia. Alguns tinham a intenção de partir eles próprios e se unir ao grupo terrorista Estado Islâmico", informou a Procuradoria. 

Texto atualizado às 15h47

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