Mundo

BC do Japão mostra preocupação com Europa

Tóquio - Muitos membros do conselho de política monetária do Banco do Japão (BoJ, o banco central do país) disseram, na reunião de junho, que os mercados financeiros globais podem permanecer voláteis devido aos problemas fiscais na Europa. Eles também manifestaram a preocupação com o impacto que tais problemas podem ter sobre a economia mundial, […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Tóquio - Muitos membros do conselho de política monetária do Banco do Japão (BoJ, o banco central do país) disseram, na reunião de junho, que os mercados financeiros globais podem permanecer voláteis devido aos problemas fiscais na Europa. Eles também manifestaram a preocupação com o impacto que tais problemas podem ter sobre a economia mundial, de acordo com a ata do encontro, divulgada hoje.

"Os efeitos da acentuada incerteza nas economias europeias sobre a economia japonesa foram considerados atualmente limitados", diz a ata da reunião de 14 e 15 de junho. Mas os conselheiros acrescentaram que "deve se prestar forte atenção ao risco de que tal incerteza possa deprimir a economia mundial através de vários canais, como os mercados financeiros e o comércio internacional".

Na reunião, o BoJ decidiu criar uma linha de crédito para colocar à disposição dos bancos privados o equivalente a 3 trilhões de ienes por um ano, à taxa de 0,1% - a mesma dos juros básicos. O programa tem por objetivo estimular o crédito para as empresas nas áreas de alto crescimento, como as de negócios ligados ao meio ambiente e aos serviços de cuidados infantis. As informações são da Dow Jones.

Leia mais notícias sobre sobre o Japão

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBanco CentralEuropaJapãoMercado financeiroPaíses ricosUnião Europeia

Mais de Mundo

"Apenas arranhamos a superfície dos desafios", diz Lula ao repassar presidência do G20

Lula se reúne com o primeiro-ministro da Índia durante G20

Starmer anuncia relançamento das negociações comerciais com a Índia para 2025

ONU e ONGs comemoram declaração do G20, mas pedem fim dos combustíveis fósseis