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BC espanhol diz que austeridade precisa ser cumprida

Madri - Os sinais de recuperação da economia espanhola ainda são muito fracos, disse o presidente do Banco da Espanha nesta quarta-feira, acrescentando porém que é essencial que as medidas de austeridade sejam cumpridas, mesmo se elas afetarem o crescimento no curto prazo. "O indubitável custo que elas terão para a sociedade será compensado por […]

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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2010 às 11h15.

Madri - Os sinais de recuperação da economia espanhola ainda são muito fracos, disse o presidente do Banco da Espanha nesta quarta-feira, acrescentando porém que é essencial que as medidas de austeridade sejam cumpridas, mesmo se elas afetarem o crescimento no curto prazo.

"O indubitável custo que elas terão para a sociedade será compensado por uma proteção maior contra a instabilidade e uma posição mais sólida para apoiar a recuperação", disse Miguel Ángel Fernández Ordóñez em discurso.

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"Essa é a razão pela qual é absolutamente essencial que as novas metas sejam atingidas, mesmo que o cenário macroeconômico acabe sendo menos dinâmico que o previsto pelo governo."

O governo do Partido Socialista, com índices decrescentes de popularidade e minoria no Congresso, está tendo dificuldades para impor medidas de austeridade e reformas para melhorar a economia e está no meio de uma ampla reestruturação do setor bancário.

O pacote de austeridade para reduzir o déficit de 11,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) para apenas 3 por cento em 2013 foi aprovado pelo Parlamento espanhol por um voto de diferença em maio.

O Banco da Espanha pediu que o país continue com reformas estruturais como a reforma do mercado de trabalho e a consolidação do sistema bancário para restaurar a confiança do mercado no país.

A reforma trabalhista deve ser finalizada antes do final do verão na Espanha (por volta do final de setembro), disse o BC.

A alta taxa de desemprego da Espanha - de 20 por cento no primeiro trimestre - destaca as dificuldades que a economia enfrenta para sair de sua pior recessão em décadas, causada pelo estouro da bolha imobiliária.

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