Exame Logo

Base da ONU é atacada no Sudão do Sul e pode haver vítimas

Segundo vice-secretário-geral da organização, base das forças de paz no Estado de Jonglei, no Sudão do Sul, foi atacada nesta quinta

Tanque militar patrulha uma das principais avenidas de Juba, capital do Sudão do Sul (Hakim George/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 19h20.

Nações Unidas - Uma base das forças de paz da Organização das Nações Unidas no Estado de Jonglei, no Sudão do Sul, foi atacada nesta quinta-feira e a ONU recebeu informações de que algumas pessoas foram mortas, disse o vice-secretário-geral da organização, Jan Eliasson.

"Nossa base em Akobo, Estado de Jonglei, foi atacada e temos informações de que houve perda de vidas. Ainda não temos detalhes sobre isso", declarou Eliasson a repórteres.

O porta-voz da ONU Farhan Haq também falou sobre o ataque.

"A situação em Jonglei se deteriorou", disse ele. "Em Akobo, na manhã de hoje, onde civis se reuniram, incluindo 32 até a noite passada, jovens (da etnia) Lou Nuer teriam forçado a entrada na Base de Operação Temporária da Unmiss para chegar a esses civis." Em comunicado, a Unmiss afirmou que no momento do ataque, 43 mantenedores de paz indianos, seis conselheiros policiais da ONU e dois funcionários civis da organização também estavam na base.

Tropas do governo do Sudão do Sul combatiam para retomar o controle de uma cidade estratégica e enviaram soldados para pôr fim a conflitos em uma área petrolífera vital nesta quinta-feira, quinto dia de um conflito que aprofundou as divisões étnicas no país, independente há dois anos.

Até agora já morreram cerca de 500 pessoas nos confrontos, de acordo com relatos locais recebidos pela ONU, e a situação preocupa os países vizinhos. Mediadores mantiveram conversações com o presidente, Salva Kiir, nesta quinta-feira para tentar restabelecer a paz.

Veja também

Nações Unidas - Uma base das forças de paz da Organização das Nações Unidas no Estado de Jonglei, no Sudão do Sul, foi atacada nesta quinta-feira e a ONU recebeu informações de que algumas pessoas foram mortas, disse o vice-secretário-geral da organização, Jan Eliasson.

"Nossa base em Akobo, Estado de Jonglei, foi atacada e temos informações de que houve perda de vidas. Ainda não temos detalhes sobre isso", declarou Eliasson a repórteres.

O porta-voz da ONU Farhan Haq também falou sobre o ataque.

"A situação em Jonglei se deteriorou", disse ele. "Em Akobo, na manhã de hoje, onde civis se reuniram, incluindo 32 até a noite passada, jovens (da etnia) Lou Nuer teriam forçado a entrada na Base de Operação Temporária da Unmiss para chegar a esses civis." Em comunicado, a Unmiss afirmou que no momento do ataque, 43 mantenedores de paz indianos, seis conselheiros policiais da ONU e dois funcionários civis da organização também estavam na base.

Tropas do governo do Sudão do Sul combatiam para retomar o controle de uma cidade estratégica e enviaram soldados para pôr fim a conflitos em uma área petrolífera vital nesta quinta-feira, quinto dia de um conflito que aprofundou as divisões étnicas no país, independente há dois anos.

Até agora já morreram cerca de 500 pessoas nos confrontos, de acordo com relatos locais recebidos pela ONU, e a situação preocupa os países vizinhos. Mediadores mantiveram conversações com o presidente, Salva Kiir, nesta quinta-feira para tentar restabelecer a paz.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaAtaques terroristasONUSudãoTerrorismoTerroristas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame