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Banco russo Gazprombank congela contas da petroleira venezuelana PDVSA

Kremlin, ainda assim, tem sido um dos mais firmes apoiadores do presidente venezuelano Nicolás Maduro

Notícia vem após sanções impostas por Washington, para bloquear o acesso de Maduro às receitas do país com petróleo (Miraflores Palace/Reuters)

Notícia vem após sanções impostas por Washington, para bloquear o acesso de Maduro às receitas do país com petróleo (Miraflores Palace/Reuters)

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Reuters

Publicado em 17 de fevereiro de 2019 às 11h28.

Última atualização em 17 de fevereiro de 2019 às 11h31.

O banco russo Gazprombank decidiu congelar contas da petroleira venezuelana PDVSA e suspender transações com a companhia para reduzir o risco de que a instituição financeira seja alvo de sanções pelos Estados Unidos, disse uma fonte do banco à Reuters neste domingo.

Embora muitas empresas estrangeiras estejam cortando sua exposição à PDVSA desde que os EUA impuseram sanções, o fato de que um banco fortemente alinhado com o governo russo esteja fazendo o mesmo é significativo, uma vez que o Kremlin tem sido um dos mais firmes apoiadores do presidente venezuelano Nicolás Maduro.

"As contas da PDVSA estão atualmente congeladas. Como você verá, as operações não podem ser realizadas", disse a fonte.

O Gazprombank não respondeu a um pedido da Reuters para comentários.

A Reuters publicou neste mês que a PDVSA tem dito a clientes de suas joint ventures para que depositem os recursos provenientes de vendas de petróleo em contas no Gazprombank, segundo fontes e um documento interno, em um movimento que buscava evitar as novas sanções dos EUA à petroleira.

Washington disse que as sanções, impostas em 28 de janeiro, visam bloquear o acesso de Maduro às receitas do país com petróleo após o líder da oposição Juan Guaidó ter se autoproclamado presidente interino e recebido amplo apoio no Ocidente.

O Gazprombank é o terceiro maior da Rússia em ativos e tem entre seus acionistas a empresa estatal de gás russa Gazprom.

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