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Banco grego: crise da dívida não é repetição da Argentina

Atenas - A crise da dívida grega, que suscitou temores de falência em Atenas, é bem diferente do colapso financeiro da Argentina em 2001, indicou um grande banco grego nesta segunda-feira, depois que inúmeros analistas passaram a acreditar que Atenas percorria o mesmo caminho que Buenos Aires. O Eurobank EFG, o terceiro banco grego, explicou, […]

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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2010 às 16h47.

Atenas - A crise da dívida grega, que suscitou temores de falência em Atenas, é bem diferente do colapso financeiro da Argentina em 2001, indicou um grande banco grego nesta segunda-feira, depois que inúmeros analistas passaram a acreditar que Atenas percorria o mesmo caminho que Buenos Aires.

O Eurobank EFG, o terceiro banco grego, explicou, em um estudo, que a Grécia estava protegida pela moeda única europeia, enquanto que a decisão da Argentina em atrelar sua moeda ao dólar americano, há mais de uma década, estava sujeita a "uma dúvida continua e crescente".

O banco igualmente relembrou que o país sul-americano encontrou dificuldades para financiar a sua dívida porque apenas 10% eram em peso, enquanto que boa parte da dívida grega está latreada no euro. Os bancos gregos se beneficiaram de recursos mais importantes do que as entidades argentinas, destacou também o Eurobank.

O Fundo Monetário Internacional (FMI), que participou do resgate financeiro da Grécia, tirou lições do "fracasso" com a Argentina, completou.

Atenas possui dívida que se aproxima dos 300 bilhões de euros.

A União Europeia e o FMI, recentemente, impuseram à Grécia quatro anos de medidas de austeridade drásticas, em troca do plano de resgate de 110 bilhões de euros destinados a afastar o fantasma da dívida grega que desestabilizou a zona do euro.

As reduções de salários e pensões iniciaram uma onda de fortes manifestações no país.

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