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Banco de Portugal prevê para 2011 queda de 1,4% do PIB

Piora da estimativa não tem ligação com a crise política no país, ressalta o banco; previsão é de crescimento de 0,3% em 2012

Manifestantes portugueses protestam no centro de Lisboa: país tem crise econômica e política (Patricia de Melo Moreira/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2011 às 11h44.

Lisboa - O Banco de Portugal (BdP) revisou nesta terça-feira para baixo a previsão de crescimento para 2011, com uma redução de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB), contra -1,3% na estimativa anterior, e prevê uma retomada do crescimento, limitado a +0,3%, em 2012.

O Banco Central português destaca, no entanto, que a projeção "não tem relação com todas as medidas necessárias para alcançar os exigentes objetivos orçamentários com os quais se comprometeu o Estado português para 2012", ou seja, um déficit de 4,6% do PIB este ano e de 3% no próximo.

Para 2012, o BdP conta com um retorno do crescimento de 0,3% do PIB, mas, destaca em seu último boletim econômico trimestral, "a adoção das medidas implica uma nova contração significativa da atividade econômica, semelhante a que está prevista para 2011".

Na quarta-feira da semana passada, o primeiro-ministro José Sócrates renunciou, depois que o Parlamento rejeitou um novo plano de austeridade, que pretendia "garantir" a redução do déficit público a 2% do PIB até 2013 e evitar o recurso de uma ajuda financeira internacional.

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O Banco Central português destaca, no entanto, que a projeção "não tem relação com todas as medidas necessárias para alcançar os exigentes objetivos orçamentários com os quais se comprometeu o Estado português para 2012", ou seja, um déficit de 4,6% do PIB este ano e de 3% no próximo.

Para 2012, o BdP conta com um retorno do crescimento de 0,3% do PIB, mas, destaca em seu último boletim econômico trimestral, "a adoção das medidas implica uma nova contração significativa da atividade econômica, semelhante a que está prevista para 2011".

Na quarta-feira da semana passada, o primeiro-ministro José Sócrates renunciou, depois que o Parlamento rejeitou um novo plano de austeridade, que pretendia "garantir" a redução do déficit público a 2% do PIB até 2013 e evitar o recurso de uma ajuda financeira internacional.

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