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Ban Ki-moon: crise na Síria ameaça paz mundial

Em viagem pela região que o levará também a Israel e aos territórios palestinos, Ban denunciou que a situação na Síria é 'totalmente inaceitável'

Ban Ki-moon: "É uma ameaça para a paz e a segurança regional e mundial" (Sebastien Feval/AFP)
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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2012 às 18h05.

Amã - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, advertiu nesta terça-feira que a situação na Síria representa 'uma ameaça' para a paz mundial e demonstrou sua esperança em que o Conselho de Segurança apoie o Mapa do Caminho da Liga Árabe.

'É uma ameaça para a paz e a segurança regional e mundial', disse o dirigente da ONU em entrevista coletiva em Amã ao lado do ministro de Relações Exteriores da Jordânia, Nasser Yudeh.

Em viagem pela região que o levará também a Israel e aos territórios palestinos, Ban denunciou que a situação na Síria é 'totalmente inaceitável' e afeta 'os três pilares da ONU: a paz e a segurança, o desenvolvimento e os direitos humanos'.

Por isso, expressou sua esperança que em sua reunião de hoje com os membros do Conselho de Segurança da ONU superem suas 'diferenças' sobre um projeto de resolução proposto pela Liga Árabe, que estipula a saída do poder do presidente sírio, Bashar al Assad.

'Espero sinceramente que os membros do Conselho de Segurança se mostrem unidos desta vez para falar e atuar de forma coerente', disse Ban, em alusão à oposição da Rússia, que tem poder de veto.

O secretário-geral da ONU pediu o fim da sangrenta repressão dos manifestantes pró-democracia na Síria, onde segundo seu organismo morreram mais de cinco mil pessoas desde março do ano passado, mas a oposição síria já elevou esse número para mais de seis mil.

'Isto deve parar imediatamente. Por isso é de crucial importância que o Conselho de Segurança atue neste assunto', acrescentou.


Além disso, Ban pediu ao presidente sírio que tome 'medidas decisivas e audazes' para responder às aspirações de seu povo e às 'expectativas internacionais'.

'É mais urgente que nunca pôr fim a este derramamento de sangue e violência e iniciar uma solução política crível que responda às legítimas aspirações do povo sírio', frisou.

Na entrevista coletiva, Ban também fez referência às reuniões entre os negociadores palestinos e israelenses em Amã, e urgiu a ambas partes que retomem estes encontros.

O secretário-geral da ONU disse que espera que estas conversas continuem e conduzam a 'negociações que alcancem um acordo para a solução de dois Estados'.

Ban pediu ao Governo israelense que realizem 'bons gestos' para retomar as conversas e aos palestinos que mudem de opinião.

Os palestinos se retiraram destas conversas, que começaram no início de janeiro, porque Israel não apresentou suas propostas para os assuntos da segurança e fronteiras.

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Amã - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, advertiu nesta terça-feira que a situação na Síria representa 'uma ameaça' para a paz mundial e demonstrou sua esperança em que o Conselho de Segurança apoie o Mapa do Caminho da Liga Árabe.

'É uma ameaça para a paz e a segurança regional e mundial', disse o dirigente da ONU em entrevista coletiva em Amã ao lado do ministro de Relações Exteriores da Jordânia, Nasser Yudeh.

Em viagem pela região que o levará também a Israel e aos territórios palestinos, Ban denunciou que a situação na Síria é 'totalmente inaceitável' e afeta 'os três pilares da ONU: a paz e a segurança, o desenvolvimento e os direitos humanos'.

Por isso, expressou sua esperança que em sua reunião de hoje com os membros do Conselho de Segurança da ONU superem suas 'diferenças' sobre um projeto de resolução proposto pela Liga Árabe, que estipula a saída do poder do presidente sírio, Bashar al Assad.

'Espero sinceramente que os membros do Conselho de Segurança se mostrem unidos desta vez para falar e atuar de forma coerente', disse Ban, em alusão à oposição da Rússia, que tem poder de veto.

O secretário-geral da ONU pediu o fim da sangrenta repressão dos manifestantes pró-democracia na Síria, onde segundo seu organismo morreram mais de cinco mil pessoas desde março do ano passado, mas a oposição síria já elevou esse número para mais de seis mil.

'Isto deve parar imediatamente. Por isso é de crucial importância que o Conselho de Segurança atue neste assunto', acrescentou.


Além disso, Ban pediu ao presidente sírio que tome 'medidas decisivas e audazes' para responder às aspirações de seu povo e às 'expectativas internacionais'.

'É mais urgente que nunca pôr fim a este derramamento de sangue e violência e iniciar uma solução política crível que responda às legítimas aspirações do povo sírio', frisou.

Na entrevista coletiva, Ban também fez referência às reuniões entre os negociadores palestinos e israelenses em Amã, e urgiu a ambas partes que retomem estes encontros.

O secretário-geral da ONU disse que espera que estas conversas continuem e conduzam a 'negociações que alcancem um acordo para a solução de dois Estados'.

Ban pediu ao Governo israelense que realizem 'bons gestos' para retomar as conversas e aos palestinos que mudem de opinião.

Os palestinos se retiraram destas conversas, que começaram no início de janeiro, porque Israel não apresentou suas propostas para os assuntos da segurança e fronteiras.

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