Mundo

Ban Ki-moon condena sequestro do premier líbio

Secretário-geral da ONU advertiu para a deterioração da segurança na Líbia e em outros países da chamada "Primavera Árabe"


	Secretário-geral da ONU: Ban está "aliviado" com a libertação do premier Ali Zeidan "e pôs ênfase na manutenção de seu apoio ao governo da Líbia", declarou porta-voz
 (REUTERS/Larry Downing)

Secretário-geral da ONU: Ban está "aliviado" com a libertação do premier Ali Zeidan "e pôs ênfase na manutenção de seu apoio ao governo da Líbia", declarou porta-voz (REUTERS/Larry Downing)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 22h13.

Nova York - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, advertiu nesta quinta-feira para a deterioração da segurança na Líbia e em outros países da chamada "Primavera Árabe" e condenou o sequestro do primeiro-ministro líbio.

Ban está "aliviado" com a libertação do premier Ali Zeidan "e pôs ênfase na manutenção de seu apoio ao governo da Líbia", declarou o porta-voz da ONU, Martin Nesirky, em uma nota, acrescentando que o secretário-geral "reitera sua condenação do sequestro do primeiro-ministro".

"A Líbia enfrenta uma deterioração da situação da segurança e um aumento dos atos de violência. O secretário-geral convoca todas as partes na Líbia e o povo líbio a encontrar um consenso em torno das prioridades e trabalhar juntos para construir um país estável, forte e respeitoso da lei e dos direitos humanos", acrescentou o porta-voz.

Ban está em Brunei, onde comentou o sequestro de algumas horas sofrido pelo primeiro-ministro por antigos rebeldes contra o regime de Muamar Khadafi. Trata-se de "uma clara advertência, não apenas para o povo líbio, mas para outras áreas", em situações semelhantes, em uma clara referência a outros países da "Primavera Árabe".

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaLíbiaONUSequestros

Mais de Mundo

EUA anuncia sanções contra 16 funcionários venezuelanos por 'obstrução do processo eleitoral'

Por que 800 mil poloneses-americanos na Pensilvânia podem ser decisivos para a eleição dos EUA

Kamala quer segundo debate, mas Trump diz que está avaliando possibilidade

Egito e Catar se reúnem com Hamas em Doha