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Ban espera impacto mínimo de moratória para argentinos

Para ele, a disputa da Argentina com os fundos especulativos traz questões cruciais sobre os processos de reestruturação de dívida soberana


	O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon: ele espera que moratória argentina tenha impacto mínimo para a população
 (Denis Balibouse/Reuters)

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon: ele espera que moratória argentina tenha impacto mínimo para a população (Denis Balibouse/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2014 às 16h53.

Nações Unidas - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, espera que a moratória de parte da dívida argentina declarada pela agência de classificação de risco Standard & Poor"s tenha o menor impacto possível para a população do país, disse nesta quinta-feira o porta-voz Stephan Dujarric.

"A principal preocupação do secretário-geral é o povo argentino, e ele espera que a moratória tenha o menor impacto possível", disse Dujarric.

Para ele, a disputa da Argentina com os fundos especulativos - os chamados "fundos abutre" - traz questões cruciais sobre os processos de reestruturação de dívida soberana. Segundo Ban, esse é um assunto "importante" com o qual os Estados-membros têm que lidar, e são necessárias novas discussões sobre o caso argentino e suas implicações.

O secretário-geral pediu ainda que tanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) quanto a Organização dos Estados Americanos (OEA), a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e o Mercado Comum do Sul (Mercosul) se pronunciem a respeito.

Ontem à noite, a Standard & Poor"s declarou parte da dívida da Argentina em moratória seletiva, depois do não pagamento de alguns dos credores de bônus da dívida reestruturada do "default" (calote) de 2001 devido à falta de acordo em suas negociações com os fundos especulativos.

Essa moratória afeta apenas US$ 539 milhões que não foram recebidos por credores estarem bloqueados no Bank of New York Mellon (Bony) por decisão do juiz Thomas Griesa, que conduziu o caso nos Estados Unidos.

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