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Ban diz que ONU não permitirá impunidade dos crimes na Síria

Ban Ki-moon mostrou "sua enorme frustração com a comunidade internacional pela incapacidade para pôr fim à guerra"


	Ban Ki-moon: ele mostrou "sua enorme frustração com a comunidade internacional pela incapacidade para pôr fim à guerra"
 (Sonny Tumbelaka/AFP)

Ban Ki-moon: ele mostrou "sua enorme frustração com a comunidade internacional pela incapacidade para pôr fim à guerra" (Sonny Tumbelaka/AFP)

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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2015 às 11h10.

Cidade do Kuwait - O secretário-geral da ONU advertiu nesta terça-feira que sua organização não tolerará que os crimes na Síria fiquem "impunes, já que a população não merece", e expressou sua "vergonha" perante o prolongamento do conflito na Síria.

Na inauguração da III Conferência de Doadores da Síria na capital kuwaitiana, Ban Ki-moon não só mostrou "sua enorme frustração com a comunidade internacional pela incapacidade para pôr fim à guerra", mas advertiu que a segurança na região está se deteriorando.

A população síria "não pede simpatia, está pedindo apoio", explicou o secretário-geral da ONU, para quem as visitas aos campos de refugiados são as que mais produzem vergonha quando as crianças perguntam "o que fizemos?, porquê estamos aqui? ou quando voltamos para casa?".

"Não tenho resposta", disse um afligido secretário-geral, que elogiou o anfitrião da cúpula humanitária, o emir do Kuwait, Sabah al-Ahmad Al-Sabah.

O aumento das necessidades na região é a principal causa do aumento no pedido de ajuda econômica das Nações Unidas, explicou seu secretário-geral, que justificava assim os US$ 8,4 bilhões solicitados aos doadores.

"Quatro de cada cinco sírios vive na pobreza, na miséria e nas privações", concluiu Ban Ki-moon para resumir a situação da população do país, onde os refugiados palestinos são outro exemplo dos que sofrem com o conflito.

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