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Ban condena atentado em Beirute e pede 'calma'

O secretário-geral da ONU fez uma chamada para que todos os setores da sociedade libanesa não caiam nas provocações deste "horrendo" atentado terrorista

Ban Ki-Moon: "Neste momento de turbulência regional, é de vital importância que todas as partes mantenham a calma e evitem o confronto", acrescentou o secretário-geral (Fred Dufour/AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2012 às 20h49.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, condenou o atentado praticado nesta sexta-feira em Beirute, que terminou com três pessoas mortas, e pediu calma diante da tensão vivida no Oriente Médio.

"O secretário-geral condena com firmeza a explosão de uma bomba no coração de Beirute que deixou vários mortos, incluído o chefe de Inteligência da Polícia, o general Wissam Hassan, e dezenas de feridos", disse o porta-voz da ONU por meio de um comunicado.

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O principal responsável da ONU fez uma chamada para que todos os setores da sociedade libanesa não caiam nas provocações deste "horrendo" atentado terrorista e mantenham seu compromisso com a união nacional.

"Neste momento de turbulência regional, é de vital importância que todas as partes mantenham a calma e evitem o confronto para preservar a paz e a estabilidade no Líbano", acrescentou o secretário-geral.

Ban também pediu que as autoridades investiguem o ocorrido e os responsáveis sejam julgados. O atentado também foi condenado pelo Conselho de Segurança da ONU, que afirmou que os atos terroristas são "injustificados" não importa de onde venham e constituem "uma das mais sérias ameaças" à paz e à segurança.

O Conselho de Segurança destacou a necessidade de respeitar a soberania, unidade e integridade territorial do país, pediu o fim da impunidade e convocou os libaneses a se manterem unidos apesar das tentativas de desestabilizar a nação.

Pelo menos três pessoas morreram e outras 110 ficaram feridas no atentado que atingiu hoje o centro de Beirute, segundo os últimos números de Cruz Vermelha divulgados pela "Agência Nacional de Notícias libanesa".

A instabilidade aumentou nos últimos meses no Líbano como consequência do contágio da crise na Síria.

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