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Bachelet vence em eleição no Chile, mas enfrentará 2º turno

A primeira mulher presidente do país recebeu pouco menos de 47 por cento dos votos

A candidata socialista Michelle Bachelet recebeu votação expressiva, mas terá que disputar o segundo turno da eleição presidencial contra a candidata de direita Evelyn Matthei (MARTIN BERNETTI/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2013 às 06h41.

Santiago - A candidata socialista Michelle Bachelet venceu com folga o primeiro turno da eleição presidencial de domingo no Chile , mas terá de disputar uma segunda rodada contra a adversária governista para confirmar a vitória.

Com nove candidatos na disputa, a votação ficou bastante dividida e Bachelet, que busca retornar à Presidência que ocupou de 2006 a 2010, ficou pouco abaixo dos 50 por cento necessários para vencer a eleição ainda no primeiro round.

Bachelet, que foi a primeira mulher presidente do país, recebeu pouco menos de 47 por cento dos votos. A segunda colocada Evelyn Matthei, da coalizão governista, ficou em segundo, com 25 por cento dos votos.

O segundo turno será realizado no dia 15 de dezembro.

Bachelet prometeu na campanha realizar um ambicioso programa de reformas tributária e da educação para combater a desigualdade no país, enquanto Matthei comprometeu-se a continuar com a maioria das políticas favoráveis ao mercado do atual governo do presidente Sebastián Piñera.

Bachelet prometeu realizar 50 reformas nos primeiros 100 dias de governo, se voltar ao poder.

A principal bandeira política é um aumento nos impostos corporativos de 20 por cento para 25 por cento para financiar reformas educacionais que incluem uma mudança gradual para o ensino superior gratuito.

Ela também quer reescrever a Constituição da época da ditadura.

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O segundo turno será realizado no dia 15 de dezembro.

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Bachelet prometeu realizar 50 reformas nos primeiros 100 dias de governo, se voltar ao poder.

A principal bandeira política é um aumento nos impostos corporativos de 20 por cento para 25 por cento para financiar reformas educacionais que incluem uma mudança gradual para o ensino superior gratuito.

Ela também quer reescrever a Constituição da época da ditadura.

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