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Bachelet deixará delegados da ONU na Venezuela, diz Guaidó

Alta comissária de Direitos Humanos da ONU visitou representantes de Nicolás Maduro e também com o líder da oposição

Michelle Bachelet: representante da ONU está em visita à Venezuela (Manaure Quintero/Reuters)

Michelle Bachelet: representante da ONU está em visita à Venezuela (Manaure Quintero/Reuters)

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Reuters

Publicado em 21 de junho de 2019 às 20h27.

Caracas - A alta comissária de Direitos Humanos das Nações Unidas, Michelle Bachelet, deixará dois delegados na Venezuela para que acompanhem a crise humanitária no país, disse, nesta sexta-feira, o líder da oposição Juan Guaidó.

Bachelet, que chegou na quarta-feira à Venezuela em uma visita até sexta-feira, não deu declarações depois do seu encontro com Guaidó e nem na quinta-feira, depois de se reunir com representantes do governo do presidente Nicolás Maduro.

A alta comissária, duas vezes presidente do Chile, ainda deve se reunir com Maduro e dar uma entrevista coletiva na noite de sexta-feira, no aeroporto, antes de partir.

"Duas pessoas de sua equipe ficaram para acompanhamento no interior" do país da crise em hospitais, escolas, entre outros, disse Guaidó a repórteres, após se reunir com a alta comissária na sede do Parlamento, do qual é presidente.

Depois, Bachelet teve um encontro na sede da Chancelaria da Venezuela com o presidente da governista Assembleia Nacional Constituinte, Diosdado Cabello, o segundo homem forte do governo. Não houve detalhes.

Uma equipe técnica de Bachelet já esteve no país em março, mas o fato de dois dos seus delegados permanecerem no país abre a possibilidade de que eventualmente haja uma negociação para a instalação de um escritório permanente, de acordo com ativistas dos direitos humanos que se encontraram, na quinta-feira, com a enviada da ONU.

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