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Azerbaijão anuncia cessar-fogo na região Nagorno-Karabakh

Os combates irromperam durante o fim de semana, em meio ao que vinha sendo apenas um conflito frio

Soldado do Azerbaijão em Nagorno-Karabakh durante conflito 05/04/2016 (Vahan Stepanyan / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2016 às 16h26.

Gapanli - Forças do Azerbaijão e forças separatistas da região Nagorno-Karabakh chegaram a um acordo de cessar-fogo após três dias do mais duro combate na área desde 1994, anunciou o Ministério da Defesa azerbaijano.

Senor Asratyan, porta-voz do Ministério da Defesa da autoproclamada região Nagorno-Karabakh, disse que as tropas locais estão cumprindo o acordo.

Os combates irromperam durante o fim de semana, em meio ao que vinha sendo apenas um conflito frio. Cada lado acusa o outro de provocar a escalada da violência e usar armamentos pesados.

Em uma tentativa de mediação há muito esperada, o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, viajará para a capital do Azerbaijão na quinta-feira, enquanto o primeiro-ministro Dmitry Medvedev estará na capital da Armênia no mesmo dia.

As hostilidades são as piores desde a guerra encerrada em 1994 e deixaram a região de Nagorno-Karabakh - oficialmente parte do Azerbaijão - sob controle de forças armênias étnicas locais e do exército armênio.

Forças da Armênia também ocupam várias áreas fora de Karabakh.

O conflito é alimentado por antigas tensões entre os cristãos armênios e os muçulmanos azerbaijanos. Embora apoie os separatistas, o governo da Armênia insiste que seu exército não participa dos combates.

No começo do dia o governo azerbaijano informou que 16 soldados e um civil foram mortos nos dois dias de combates. Já o exército de Karabakh afirmou que 29 de seus soldados foram mortos e outros 101 ficaram feridos desde sábado.

Os números não puderam ser verificados de forma independente.

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Gapanli - Forças do Azerbaijão e forças separatistas da região Nagorno-Karabakh chegaram a um acordo de cessar-fogo após três dias do mais duro combate na área desde 1994, anunciou o Ministério da Defesa azerbaijano.

Senor Asratyan, porta-voz do Ministério da Defesa da autoproclamada região Nagorno-Karabakh, disse que as tropas locais estão cumprindo o acordo.

Os combates irromperam durante o fim de semana, em meio ao que vinha sendo apenas um conflito frio. Cada lado acusa o outro de provocar a escalada da violência e usar armamentos pesados.

Em uma tentativa de mediação há muito esperada, o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, viajará para a capital do Azerbaijão na quinta-feira, enquanto o primeiro-ministro Dmitry Medvedev estará na capital da Armênia no mesmo dia.

As hostilidades são as piores desde a guerra encerrada em 1994 e deixaram a região de Nagorno-Karabakh - oficialmente parte do Azerbaijão - sob controle de forças armênias étnicas locais e do exército armênio.

Forças da Armênia também ocupam várias áreas fora de Karabakh.

O conflito é alimentado por antigas tensões entre os cristãos armênios e os muçulmanos azerbaijanos. Embora apoie os separatistas, o governo da Armênia insiste que seu exército não participa dos combates.

No começo do dia o governo azerbaijano informou que 16 soldados e um civil foram mortos nos dois dias de combates. Já o exército de Karabakh afirmou que 29 de seus soldados foram mortos e outros 101 ficaram feridos desde sábado.

Os números não puderam ser verificados de forma independente.

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