Avião que teve piloto capturado pelo EI teria sofrido pane
Avião militar jordaniano que caiu na quarta-feira no norte da Síria sofreu uma "falha técnica", dizem fontes sírias
Da Redação
Publicado em 26 de dezembro de 2014 às 22h27.
Beirute - O avião militar jordaniano que caiu na quarta-feira no norte da Síria sofreu uma "falha técnica", afirmaram nesta sexta-feira à AFP opositores do regime e o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
O piloto Maaz al Kasasbeh, que foi capturado pelo grupo Estado Islâmico (EI), "voava a baixa altitude quando bombardeou uma fábrica de tijolos antes de desaparecer. Depois, a aeronave reapareceu, mas desta vez soltava fumaça. Acho que sofreu uma falha técnica", contou à AFP Obada al Hussein, um militante da cidade de Raqa, contactado pela internet .
Abu Ibrahim, outro militante originário desta região, também mencionou uma "falha técnica".
"O avião caiu em uma região denominada Hamra Ghannam, ao leste de Raqa [reduto do EI na Síria]", disse Abu Ibrahim, que deixou a região devido às perseguições do EI, mas continua informando-se sobre o que ocorre ali.
O OSDH deu uma versão similar. "Testemunhas contaram que a aeronave voava muito baixo por causa de uma falha técnica. Depois, viram como membros do EI atiravam contra o avião com metralhadoras e lança-foguetes portáteis", declarou à AFP o diretor desta ONG, Rami Abdel Rahman.
"O piloto se ejetou após ter comprovado que não podia recuperar altitude", acrescentou.
Nael Mustafa, outro ativista de Raqa, confirmou esta versão à AFP: "O piloto voava a baixa altitude quando o EI disparou contra o avião".
O Exército jordaniano rechaçou que seu avião tenha sido abatido pelos jihadistas, apesar destes últimos terem afirmado o contrário.
"Os primeiros indícios mostram que a aterrissagem forçada (...) não foi provocada por disparos do Daech (acrônimo, em árabe, do EI)", segundo comunicado publicado na sexta-feira na página do Exército jordaniano.
O comando americano na região (Centcom) tinha refutado na quarta-feira a versão do EI, segundo a qual os jihadistas teriam abatido o avião com um míssil terra-ar, equipado com detector de infravermelho que permite ao projétil se dirigir a uma fonte de calor, neste caso, o motor da aeronave.
Beirute - O avião militar jordaniano que caiu na quarta-feira no norte da Síria sofreu uma "falha técnica", afirmaram nesta sexta-feira à AFP opositores do regime e o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
O piloto Maaz al Kasasbeh, que foi capturado pelo grupo Estado Islâmico (EI), "voava a baixa altitude quando bombardeou uma fábrica de tijolos antes de desaparecer. Depois, a aeronave reapareceu, mas desta vez soltava fumaça. Acho que sofreu uma falha técnica", contou à AFP Obada al Hussein, um militante da cidade de Raqa, contactado pela internet .
Abu Ibrahim, outro militante originário desta região, também mencionou uma "falha técnica".
"O avião caiu em uma região denominada Hamra Ghannam, ao leste de Raqa [reduto do EI na Síria]", disse Abu Ibrahim, que deixou a região devido às perseguições do EI, mas continua informando-se sobre o que ocorre ali.
O OSDH deu uma versão similar. "Testemunhas contaram que a aeronave voava muito baixo por causa de uma falha técnica. Depois, viram como membros do EI atiravam contra o avião com metralhadoras e lança-foguetes portáteis", declarou à AFP o diretor desta ONG, Rami Abdel Rahman.
"O piloto se ejetou após ter comprovado que não podia recuperar altitude", acrescentou.
Nael Mustafa, outro ativista de Raqa, confirmou esta versão à AFP: "O piloto voava a baixa altitude quando o EI disparou contra o avião".
O Exército jordaniano rechaçou que seu avião tenha sido abatido pelos jihadistas, apesar destes últimos terem afirmado o contrário.
"Os primeiros indícios mostram que a aterrissagem forçada (...) não foi provocada por disparos do Daech (acrônimo, em árabe, do EI)", segundo comunicado publicado na sexta-feira na página do Exército jordaniano.
O comando americano na região (Centcom) tinha refutado na quarta-feira a versão do EI, segundo a qual os jihadistas teriam abatido o avião com um míssil terra-ar, equipado com detector de infravermelho que permite ao projétil se dirigir a uma fonte de calor, neste caso, o motor da aeronave.