Aviação comercial aumentará lucro no ano e terá 2012 de incertezas

Bangcoc, Tailândia - A indústria da aviação comercial terá mais lucro do que o previsto para este ano, mas a margem reduzirá e terá um momento delicado em 2012 pelo panorama econômico global de incerteza, anunciou nesta terça-feira a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês).

O diretor-geral e executivo-chefe da Iata, Tony Tyler, apresentou em uma reunião em Cingapura o relatório trimestral que indica que o setor arrecadará US$ 6,9 bilhões neste ano, o que representa um aumento de US$ 2,9 bilhões sobre os cálculos de junho. No entanto, o volume de lucro não poderá ser mantido em 2012, e cairá para US$ 4,9 bilhões.

A margem de lucro em 2011 cai de acordo com a última projeção para 1,2%, e retrocede para 0,8% em 2012, longe dos 2,9% que a indústria alcançou em 2010. "Apesar do momento difícil que o mundo está passando, o mercado de transporte aéreo está se saindo bem", disse Tyler por telefone.

O diretor-geral da Iata manifestou que o principal fator que sobrecarrega a indústria é a situação da economia mundial, e apontou que as previsões de crescimento global caíram de 3,2% para 2,5%.

"Quando o crescimento econômico cai para menos de 2%, a indústria da aviação comercial perde dinheiro", resumiu Tyler.

O tráfego de passageiros foi melhor do que o esperado, pois se manteve em 6,4% de janeiro a julho, e permitiu que a Iata reajustasse o aumento da previsão para 2011 de 4,4% para 5,9%.

Por outro lado, a demanda de transporte de carga se estagnou ao crescer 1% de janeiro a julho, fazendo com que a Iata corrigisse a projeção de crescimento em 2011 de 5,5% para 1,4%.

A indústria também tem que considerar o elevado preço do petróleo, que em junho custava US$ 110 o barril e que poderá chegar a US$ 100 em 2012, de acordo com as previsões da Iata. A receita da indústria cairá para US$ 4,9 bilhões, e os custos subirão 6,9%. O tráfego de passageiros, também em 2012, cairá para 4,6%, mas o transporte de carga crescerá 4,2%.

Por regiões, o diretor-geral da Iata destacou o bom momento da América Latina, Ásia e do Pacífico ocidental. A América Latina "vai relativamente bem apesar do que aconteceu na economia americana. As companhias aéreas estão se saindo bem", afirmou Tyler.

O diretor-geral da Iata afirmou que o mercado europeu se saiu melhor no primeiro semestre de 2011 do que o previsto, mas o panorama ainda é perigoso e imprevisível, e esta situação continuará em 2012.

"Com um cenário de lucro baixo em 2012, principalmente na Europa, é importante que os Governos apliquem políticas que em vez de aumentar os impostos, criem um ambiente que promova o forte crescimento da aviação", concluiu o diretor da Iata.

Bangcoc, Tailândia - A indústria da aviação comercial terá mais lucro do que o previsto para este ano, mas a margem reduzirá e terá um momento delicado em 2012 pelo panorama econômico global de incerteza, anunciou nesta terça-feira a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês).

O diretor-geral e executivo-chefe da Iata, Tony Tyler, apresentou em uma reunião em Cingapura o relatório trimestral que indica que o setor arrecadará US$ 6,9 bilhões neste ano, o que representa um aumento de US$ 2,9 bilhões sobre os cálculos de junho. No entanto, o volume de lucro não poderá ser mantido em 2012, e cairá para US$ 4,9 bilhões.

A margem de lucro em 2011 cai de acordo com a última projeção para 1,2%, e retrocede para 0,8% em 2012, longe dos 2,9% que a indústria alcançou em 2010. "Apesar do momento difícil que o mundo está passando, o mercado de transporte aéreo está se saindo bem", disse Tyler por telefone.

O diretor-geral da Iata manifestou que o principal fator que sobrecarrega a indústria é a situação da economia mundial, e apontou que as previsões de crescimento global caíram de 3,2% para 2,5%.

"Quando o crescimento econômico cai para menos de 2%, a indústria da aviação comercial perde dinheiro", resumiu Tyler.

O tráfego de passageiros foi melhor do que o esperado, pois se manteve em 6,4% de janeiro a julho, e permitiu que a Iata reajustasse o aumento da previsão para 2011 de 4,4% para 5,9%.

Por outro lado, a demanda de transporte de carga se estagnou ao crescer 1% de janeiro a julho, fazendo com que a Iata corrigisse a projeção de crescimento em 2011 de 5,5% para 1,4%.

A indústria também tem que considerar o elevado preço do petróleo, que em junho custava US$ 110 o barril e que poderá chegar a US$ 100 em 2012, de acordo com as previsões da Iata. A receita da indústria cairá para US$ 4,9 bilhões, e os custos subirão 6,9%. O tráfego de passageiros, também em 2012, cairá para 4,6%, mas o transporte de carga crescerá 4,2%.

Por regiões, o diretor-geral da Iata destacou o bom momento da América Latina, Ásia e do Pacífico ocidental. A América Latina "vai relativamente bem apesar do que aconteceu na economia americana. As companhias aéreas estão se saindo bem", afirmou Tyler.

O diretor-geral da Iata afirmou que o mercado europeu se saiu melhor no primeiro semestre de 2011 do que o previsto, mas o panorama ainda é perigoso e imprevisível, e esta situação continuará em 2012.

"Com um cenário de lucro baixo em 2012, principalmente na Europa, é importante que os Governos apliquem políticas que em vez de aumentar os impostos, criem um ambiente que promova o forte crescimento da aviação", concluiu o diretor da Iata.