Avanço dos talibãs em cidade afegã provoca intensos combates
Até o momento não há nenhum balanço de vítimas civis, mas o ministério do Interior informou sobre a morte de 27 talibãs, entre eles seu comandante local
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2015 às 14h47.
Kunduz - As forças afegãs tentavam nesta terça-feira deter o avanço dos Taleban em direção à cidade estratégica de Kunduz (norte) após a ofensiva dos insurgentes em vários distritos dos arredores, anunciaram as autoridades.
"Há combates intensos em várias localidades da província de Kunduz, mas enviamos reforços para deter o avanço (dos talibãs)", disse à AFP Sayed Sarwar Husaini, porta-voz da polícia provincial.
Segundo Zamarai Paikan, outro funcionário da polícia local, entre os rebeldes talibãs figuram combatentes estrangeiros.
Imamudin Quraishi, governador do distrito de Imam Sahib, disse à AFP que a cidade precisa urgentemente de reforços.
"Os talibãs cercaram o distrito e se os reforços não chegarem o distrito vai cair nas mãos dos talibãs", disse. "Nos atacam por três lados, e não temos forças suficientes para freá-los", estimou.
Até o momento não há nenhum balanço de vítimas civis, mas em um comunicado o ministério do Interior informou nesta terça-feira sobre a morte de 27 talibãs, entre eles seu comandante local, em uma operação na noite de segunda-feira.
Os talibãs negaram e afirmam que seguem avançando em direção à cidade.
Na sexta-feira, centenas de combatentes talibãs atacaram posições da polícia e do exército nos arredores da cidade, no primeiro dia da chamada ofensiva de primavera, e pouco a pouco foram avançando pelos subúrbios da capital provincial de Kunduz, segundo as mesmas fontes.
Nesta terça-feira, as ruas da cidade de Kunduz estavam desertas, com lojas fechadas por medo de que os talibãs se apoderem dela.
"Os combates serão retomados e apagaremos todos os benefícios dos últimos 13 anos. Agora tenho uma loja, não quero perdê-la. Não queremos mais guerra civil", declarou Ahmad Luqman, um comerciante.
Os talibãs do mulá Omar iniciam todos os anos nesta época uma ofensiva contra as forças estrangeiras que os expulsaram do poder no fim de 2001 e contra seus aliados afegãos.
Neste ano, as força afegãs encontram-se pela primeira vez sozinhas na linha de frente, em meio a um período de instabilidade pelo fim da missão da Otan no país (Isaf), que terminou com suas operações em dezembro.
A Aliança Atlântica mantém, no entanto, uma força residual de 12.500 soldados - 9.800 deles americanos - para formar as forças afegãs.
Kunduz - As forças afegãs tentavam nesta terça-feira deter o avanço dos Taleban em direção à cidade estratégica de Kunduz (norte) após a ofensiva dos insurgentes em vários distritos dos arredores, anunciaram as autoridades.
"Há combates intensos em várias localidades da província de Kunduz, mas enviamos reforços para deter o avanço (dos talibãs)", disse à AFP Sayed Sarwar Husaini, porta-voz da polícia provincial.
Segundo Zamarai Paikan, outro funcionário da polícia local, entre os rebeldes talibãs figuram combatentes estrangeiros.
Imamudin Quraishi, governador do distrito de Imam Sahib, disse à AFP que a cidade precisa urgentemente de reforços.
"Os talibãs cercaram o distrito e se os reforços não chegarem o distrito vai cair nas mãos dos talibãs", disse. "Nos atacam por três lados, e não temos forças suficientes para freá-los", estimou.
Até o momento não há nenhum balanço de vítimas civis, mas em um comunicado o ministério do Interior informou nesta terça-feira sobre a morte de 27 talibãs, entre eles seu comandante local, em uma operação na noite de segunda-feira.
Os talibãs negaram e afirmam que seguem avançando em direção à cidade.
Na sexta-feira, centenas de combatentes talibãs atacaram posições da polícia e do exército nos arredores da cidade, no primeiro dia da chamada ofensiva de primavera, e pouco a pouco foram avançando pelos subúrbios da capital provincial de Kunduz, segundo as mesmas fontes.
Nesta terça-feira, as ruas da cidade de Kunduz estavam desertas, com lojas fechadas por medo de que os talibãs se apoderem dela.
"Os combates serão retomados e apagaremos todos os benefícios dos últimos 13 anos. Agora tenho uma loja, não quero perdê-la. Não queremos mais guerra civil", declarou Ahmad Luqman, um comerciante.
Os talibãs do mulá Omar iniciam todos os anos nesta época uma ofensiva contra as forças estrangeiras que os expulsaram do poder no fim de 2001 e contra seus aliados afegãos.
Neste ano, as força afegãs encontram-se pela primeira vez sozinhas na linha de frente, em meio a um período de instabilidade pelo fim da missão da Otan no país (Isaf), que terminou com suas operações em dezembro.
A Aliança Atlântica mantém, no entanto, uma força residual de 12.500 soldados - 9.800 deles americanos - para formar as forças afegãs.