Mundo

Autoridades são presas por fraude em funeral de Mandela

As prisões estão relacionadas a fraude, lavagem de dinheiro e corrupção e alcançam o montante de seis milhões de rands


	Mandela sendo levado ao cemitério em uma procissão militar
 (REUTERS/SABC)

Mandela sendo levado ao cemitério em uma procissão militar (REUTERS/SABC)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2014 às 21h59.

Johanesburgo - Seis funcionários de alto escalão do governo da <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/africa-do-sul">África do Sul</a></strong> foram presos nesta segunda-feira por uma suposta fraude relacionada ao funeral do ex-presidente <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/nelson-mandela">Nelson Mandela</a></strong> em dezembro, informou a polícia.</p>

Milhões de sul-africanos e mais de 70 líderes mundiais compareceram aos eventos em homenagem ao líder antiapartheid e prêmio Nobel da Paz que morreu em 5 de dezembro de 2013 aos 95 anos.

A unidade de investigação da polícia de elite "Falcões" afirmou que as prisões estão relacionadas a fraude, lavagem de dinheiro e corrupção e alcançam o montante de seis milhões de rands, ou 565.200 dólares.

Dois proprietários de empresas de transporte também foram presos um mês atrás, elevando para oito o número de pessoas sob investigação por defraudar o governo durante o memorial de Mandela.

“Os seis milhões (de rands, moeda local) deveriam ser para pagar o transporte de balsa da comunidade ao funeral, mas a localidade para onde disseram tê-la transportado nem sequer estava agendada para a cerimônia”, disse o porta-voz da unidade, Paul Ramaloko.

Os funcionários compareceram ao tribunal e foram soltos sob fiança. O julgamento foi marcado para 1º de setembro, afirmou Ramaloko.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaÁfrica do SulFraudesNelson MandelaPolíticos

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia