Mundo

Autoridades da UE querem suspender venda de armas para a Turquia

Desde a última quarta-feira (9), a Turquia realiza uma ofensiva militar contra curdos na Síria

Síria: ofensiva turca começou depois que os EUA anunciarem a retirada de suas tropas (Khalil Ashawi/Reuters)

Síria: ofensiva turca começou depois que os EUA anunciarem a retirada de suas tropas (Khalil Ashawi/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de outubro de 2019 às 10h01.

Beirute — Autoridades de países da União Europeia (UE) querem aprofundar sanções contra a Turquia, defendendo a suspensão da venda de armamentos ao país como protesto à recente invasão da Síria. Alemanha, França e Holanda já cortaram exportações de armas a Ancara.

O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, pediu "um posicionamento forte sobre a exportação de armas à Turquia" e apelou aos Estados Unidos por uma ação internacional contra o Estado Islâmico, em meio a preocupações de que a ofensiva turca possa fortalecer o grupo terrorista.

O chanceler da Holanda, Stef Blok, por sua vez, alertou que "é contra a lei internacional invadir um país vizinho". Os comentários foram feitos nesta segunda-feira, 14, durante encontro de ministros de Relações Exteriores da UE, em Luxemburgo.

Na última quarta-feira, dia 9, o governo da Turquia iniciou uma operação militar no norte da Síria contra os curdos, aliados dos EUA, após o presidente americano, Donald Trump, determinar a retirada imediata de suas tropas na região.

Acompanhe tudo sobre:Guerra na SíriaSíriaTurquiaUnião Europeia

Mais de Mundo

Donald Trump nomeia Susie Wiles como chefe de gabinete

Milei terá encontro com Trump na semana que vem nos Estados Unidos

Setores democratas atribuem derrota de Kamala à demora de Biden para desistir da disputa

Pelúcias inspiradas na cultura chinesa viralizam e conquistam o público jovem