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Autoridades afegãs e Taliban mantêm conversas de paz

O Paquistão sediou a reunião em uma tentativa de colaborar pelo fim de mais de 13 anos de guerra no país vizinho

Forças afegãs se preparam para travar batalha com Taliban: a próxima rodada da conversas está planejada para 15 e 16 de agosto em Doha (REUTERS/Stringer)
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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2015 às 09h11.

Islamabad - As primeiras conversas de paz oficiais entre o Taliban e o governo do Afeganistão terminaram com um acordo para a realização de um novo encontro após o mês muçulmano do Ramadã, disseram autoridades nesta quarta-feira.

O Paquistão sediou a reunião em uma tentativa de colaborar pelo fim de mais de 13 anos de guerra no vizinho Afeganistão, onde o Taliban vem tentando reestabelecer seu regime islâmico extremista, após ser derrubado por uma intervenção militar liderada pelos Estados Unidos em 2001.

A próxima rodada da conversas está planejada para 15 e 16 de agosto em Doha, capital do Catar, de acordo com fontes próximas os participantes. O encontro desta terça-feira foi saudado como um "avanço" pelo premiê do Paquistão, Nawaz Sharif.

Mas estava longe de ficar claro se o processo de paz poderia terminar com um conflito crescente que mata centenas de afegãos a cada mês. A liderança taliban está dividida sobre o processo de paz, e diversos comandantes desertaram para seguir o rival jihadista Estado Islâmico.

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O Paquistão sediou a reunião em uma tentativa de colaborar pelo fim de mais de 13 anos de guerra no vizinho Afeganistão, onde o Taliban vem tentando reestabelecer seu regime islâmico extremista, após ser derrubado por uma intervenção militar liderada pelos Estados Unidos em 2001.

A próxima rodada da conversas está planejada para 15 e 16 de agosto em Doha, capital do Catar, de acordo com fontes próximas os participantes. O encontro desta terça-feira foi saudado como um "avanço" pelo premiê do Paquistão, Nawaz Sharif.

Mas estava longe de ficar claro se o processo de paz poderia terminar com um conflito crescente que mata centenas de afegãos a cada mês. A liderança taliban está dividida sobre o processo de paz, e diversos comandantes desertaram para seguir o rival jihadista Estado Islâmico.

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