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Autor do atentado de Estocolmo tentou se unir ao EI na Síria

Rajmat Akilov "caiu na influência de enviados de uma célula tadjique do EI", informou uma fonte policial uzbeque

Estocolmo: Rajmat Akilov reconheceu que atropelou cerca de 20 pessoas na mais movimentada via de pedestres da capital sueca, em um horário de grande fluxo (Rose-Marie Otter/Reuters)
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AFP

Publicado em 12 de abril de 2017 às 18h35.

Rajmat Akilov, que confessou ser o autor do atentado com um caminhão em Estocolmo , tentou se unir ao grupo Estado Islâmico (EI) na Síria - informou uma fonte policial uzbeque, nesta quarta-feira (12), citada pelas agências russas de notícias.

Akilov, um uzbeque de 39 anos, "caiu na influência de enviados de uma célula tadjique do EI, tentou participar dos enfrentamentos na Síria junto com os combatentes", declarou essa fonte.

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Segundo a mesma fonte, Akilov, que pertence à minoria tadjique do Uzbequistão, tentou cruzar a fronteira entre Turquia e Síria em 2015, mas foi detido e enviado de volta para a Suécia - país onde morava.

Em fevereiro, acrescentou a fonte, as autoridades uzbeques emitiram uma ordem de detenção internacional contra Akilov, após a abertura de uma instrução judicial por "extremismo religioso".

Nesta quarta-feira, Rajmat Akilov reconheceu que atropelou cerca de 20 pessoas na mais movimentada via de pedestres da capital sueca, em um horário de grande fluxo. Quatro pessoas morreram, e outras 15 ficaram feridas.

Ele foi detido horas depois do atentado e, depois, admitiu ter "cometido um ato terrorista", segundo seu advogado.

O uzbeque solicitou um visto de residência na Suécia em 2014, o qual lhe foi negado em junho de 2016.

Em dezembro passado, o Escritório de Imigração lhe informou que tinha quatro semanas para deixar o país, o que ele não fez.

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