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Autor de livro sobre Bin Laden nega violar confidencialidade

Advogado do autor afirma que o acordo de confidencialidade ''pede, mas não exige, que Mark Owen entregue o material para revisão antes da publicação''

O acordo foi assinado em janeiro de 2007 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2012 às 20h48.

Washington - O militar aposentado Matt Bissonnette, que participou da operação que levou à morte do terrorista Osama bin Laden em 2011, não violou os acordos de confidencialidade com o Pentágono, já que esses não afetavam os fatos relatados no livro, declarou nesta sexta-feira seu advogado Robert Luskin.

Em carta enviada a Jeh Charles Johnson, representante legal do Pentágono, Luskin afirma que o acordo de confidencialidade ''pede, mas não exige, que Mark Owen (pseudônimo de Bissonnette) entregue o material para revisão antes da publicação''.

Além disso, afirma que ''embora a declaração de Confidencialidade de Informação Qualificada como Sensível requeira uma revisão de segurança sob certas circunstâncias, essa obrigação fica expressamente limitada a Programas de Acesso Especial especificamente identificados''.

O acordo foi assinado em janeiro de 2007 e nele se ''identificam quais são os Programas de Acesso Especial a que se aplica'', argumenta Luskin em sua carta.

Portanto, explica, ''é difícil entender como o tema do livro (a operação contra Bin Laden no Paquistão em 2011) pode estar incluído'' no acordo.

Luskin respondeu assim ao representante legal do Pentágono, que enviou uma carta ao oficial aposentado advertindo que a publicação, sem revisão prévia do texto por parte dos militares, representa ''um descumprimento grave e uma violação dos acordos de confidencialidade''.

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Em carta enviada a Jeh Charles Johnson, representante legal do Pentágono, Luskin afirma que o acordo de confidencialidade ''pede, mas não exige, que Mark Owen (pseudônimo de Bissonnette) entregue o material para revisão antes da publicação''.

Além disso, afirma que ''embora a declaração de Confidencialidade de Informação Qualificada como Sensível requeira uma revisão de segurança sob certas circunstâncias, essa obrigação fica expressamente limitada a Programas de Acesso Especial especificamente identificados''.

O acordo foi assinado em janeiro de 2007 e nele se ''identificam quais são os Programas de Acesso Especial a que se aplica'', argumenta Luskin em sua carta.

Portanto, explica, ''é difícil entender como o tema do livro (a operação contra Bin Laden no Paquistão em 2011) pode estar incluído'' no acordo.

Luskin respondeu assim ao representante legal do Pentágono, que enviou uma carta ao oficial aposentado advertindo que a publicação, sem revisão prévia do texto por parte dos militares, representa ''um descumprimento grave e uma violação dos acordos de confidencialidade''.

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