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Autópsia de atirador de Ohio identifica cocaína, álcool e tranquilizante

O autor do tiroteio de Dayton usava uma máscara e um colete à prova de balas quando, na madrugada do dia 4, começou a disparar em frente a um bar

EUA: o massacre de Dayton, em Ohio, deixou nove mortos (Dayton Police Department/Handout/Reuters)
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EFE

Publicado em 16 de agosto de 2019 às 06h20.

Washington - A autópsia do corpo do atirador de Dayton , que no dia 4 de agosto matou nove pessoas antes de ser abatido, revelou a presença de cocaína, álcool e um tranquilizante, informou nesta quinta-feira o legista do condado de Montgomery, Kent Harshbarger.

De acordo com o especialista, também foram encontrados um cachimbo e uma bolsa com cocaína que Connor Betts - o suposto autor dos disparos - levava.

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Betts usava uma máscara e um colete à prova de balas quando, na madrugada do dia 4, começou a disparar em frente a um bar em Dayton, cidade de 170 mil habitantes no sudoeste do estado de Ohio, no centro-oeste dos EUA.

Em entrevista coletiva, Harshbarger explicou que, além do entorpecente e do álcool, no corpo foi identificado um remédio usado para tratar transtornos de ansiedade e pânico.

As investigações indicaram que outras duas pessoas foram atingidas por tiros da polícia, que tentava abater o atirador. Uma delas morreu, embora o legista afirme que a causa foi um disparo anterior de Betts.

Segundo o médico legista, todos os mortos "sofreram ferimentos de bala ou ferimentos mortais pela arma" do atirador. O chefe da polícia de Dayton, Richard Biehl, lamentou o ocorrido com algumas das vítimas.

"Lamentamos muito que a nossa resposta tenha causado danos a estas vítimas, nos consola que nenhum de nossos disparos tenha causado a morte de uma dessas pessoas inocentes", declarou Biehl, de acordo com a conta da polícia de Dayton no Twitter.

Betts carecia de antecedentes criminais só havia sido multado por excesso de velocidade. No entanto, em entrevistas à imprensa local, pessoas que estudaram com ele o classificaram como uma pessoa conflituosa.

Esses ex-colegas disseram que Betts já foi punido enquanto estudava por ter elaborado duas listas: uma com as pessoas que queria matar e outra com as meninas às que queria estuprar.

O ataque em Dayton ocorreu horas após um homem de 21 anos abrir fogo e causar 22 mortes em um shopping em El Paso, cidade do Texas que faz fronteira com o México.

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