Austrália não irá aceitar refugiados que chegarem pelo mar
Primeiro-ministro do país anunciou que imigrantes ilegais que chegarem por via marítima não terão oportunidade de conseguir refúgio político
Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2013 às 10h33.
Sydney - O primeiro-ministro da Austrália , Kevin Rudd, anunciou nesta sexta-feira que seu país "não oferecerá nenhuma oportunidade" aos imigrantes ilegais que chegarem no país por via marítima com a esperança de conseguir a condição de refugiado político.
"Desde agora qualquer um que busque asilo que chegar na Austrália por barco não terá oportunidade de ficar em território australiano como refugiado", declarou Rudd acompanhado pelo primeiro-ministro de Papua Nova Guiné, Peter O"Neill.
Os dois políticos fecharam na cidade de Brisbane um pacto para que os imigrantes ilegais interceptados a caminho da Austrália sejam enviados aos centros de detenção localizados em Papua, onde os pedidos de asilo serão avaliados.
Caso a solicitação for aceita, os refugiados serão instalados na própria Papua, e caso o pedido seja negado, os imigrantes terão que voltar para seu país de origem.
Com a nova política de imigração, a Austrália procura diminuir o crescente tráfico de pessoas para o país, especialmente os "migrantes econômicos", que fazem a viagem não para fugir da perseguição política, mas em busca de uma vida melhor.
Em setembro do ano passado, ambos os países assinaram um acordo para estabelecer um centro de detenção de imigrantes ilegais na ilha papuana de Manus.
O Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), que criticou em várias ocasiões a política australiana de imigração, denunciou as más condições neste centro de detenção.
Austrália e Papua também chegaram a um acordo para ampliar este local para que tenha uma capacidade de três mil pessoas (hoje a lotação máxima do centro é de 600 imigrantes).
A superpopulação do centro, problemas causados pela falta de higiene e de serviços médicos, pouca privacidade e o calor sufocante são algumas das críticas ao local citadas pela Acnur.
Neste ano, o governo australiana estima que 15.610 pessoas e 220 embarcações tentaram, frequentemente sem sucesso, entrar no país de maneira ilegal por via marítima.
Sydney - O primeiro-ministro da Austrália , Kevin Rudd, anunciou nesta sexta-feira que seu país "não oferecerá nenhuma oportunidade" aos imigrantes ilegais que chegarem no país por via marítima com a esperança de conseguir a condição de refugiado político.
"Desde agora qualquer um que busque asilo que chegar na Austrália por barco não terá oportunidade de ficar em território australiano como refugiado", declarou Rudd acompanhado pelo primeiro-ministro de Papua Nova Guiné, Peter O"Neill.
Os dois políticos fecharam na cidade de Brisbane um pacto para que os imigrantes ilegais interceptados a caminho da Austrália sejam enviados aos centros de detenção localizados em Papua, onde os pedidos de asilo serão avaliados.
Caso a solicitação for aceita, os refugiados serão instalados na própria Papua, e caso o pedido seja negado, os imigrantes terão que voltar para seu país de origem.
Com a nova política de imigração, a Austrália procura diminuir o crescente tráfico de pessoas para o país, especialmente os "migrantes econômicos", que fazem a viagem não para fugir da perseguição política, mas em busca de uma vida melhor.
Em setembro do ano passado, ambos os países assinaram um acordo para estabelecer um centro de detenção de imigrantes ilegais na ilha papuana de Manus.
O Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), que criticou em várias ocasiões a política australiana de imigração, denunciou as más condições neste centro de detenção.
Austrália e Papua também chegaram a um acordo para ampliar este local para que tenha uma capacidade de três mil pessoas (hoje a lotação máxima do centro é de 600 imigrantes).
A superpopulação do centro, problemas causados pela falta de higiene e de serviços médicos, pouca privacidade e o calor sufocante são algumas das críticas ao local citadas pela Acnur.
Neste ano, o governo australiana estima que 15.610 pessoas e 220 embarcações tentaram, frequentemente sem sucesso, entrar no país de maneira ilegal por via marítima.