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Aumentam incêndios contra centros de refugiados na Alemanha

"O que mais nos preocupa é que o nível da violência cresce", afirmou o comandante da polícia criminal alemã (BKA), Holger Munch

Centro de refugiados na Alemanha: desde o início do ano, 45 deles foram incendiados no país (Reuters / Kai Pfaffenbach)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2016 às 10h04.

São Paulo - O número de incêndios criminosos na Alemanha Alemanha contra centros de recepção para refugiados aumentou consideravelmente desde o início do ano, com 45 casos, anunciou a polícia.

"O que mais nos preocupa é que o nível da violência cresce", afirmou o comandante da polícia criminal alemã (BKA), Holger Munch, em uma entrevista aos jornais do grupo Funke.

"Este ano já aconteceram 45 incêndios criminosos".

Em 2015, quando 1,1 milhão de migrantes chegaram à Alemanha, foram registrados 92 incêndios criminosos contra centros de recepção. Em 2014 foram apenas seis, de acordo com o BKA.

"Os autores destes atos criminosos são em sua maioria homens e quase 80% deles são do local onde o ato é cometido", disse Munch.

Ele afirmou, no entanto, não ter conhecimento de "estruturas de extrema-direita suprarregionais" que teriam provocado os incêndios.

Munch alertou para a intensificação da violência verbal na internet, que em alguns casos pode virar uma plataforma para a execução de atos.

Na Alemanha, alguns meios de comunicação, como a edição on-line da revista Spiegel, fecharam o espaço de comentários em temas relacionados com os refugiados, depois de uma série de opiniões ofensivas por parte dos internautas.

Com o fluxo migratório, a Alemanha se viu imersa em uma inquietante espiral de violência contra os refugiados, estimulada pelo avanço dos grupos de extrema-direita.

Vários incêndios e manifestações racistas chocaram o país no ano passado, em especial em algumas regiões da ex-Alemanha Oriental.

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"Os autores destes atos criminosos são em sua maioria homens e quase 80% deles são do local onde o ato é cometido", disse Munch.

Ele afirmou, no entanto, não ter conhecimento de "estruturas de extrema-direita suprarregionais" que teriam provocado os incêndios.

Munch alertou para a intensificação da violência verbal na internet, que em alguns casos pode virar uma plataforma para a execução de atos.

Na Alemanha, alguns meios de comunicação, como a edição on-line da revista Spiegel, fecharam o espaço de comentários em temas relacionados com os refugiados, depois de uma série de opiniões ofensivas por parte dos internautas.

Com o fluxo migratório, a Alemanha se viu imersa em uma inquietante espiral de violência contra os refugiados, estimulada pelo avanço dos grupos de extrema-direita.

Vários incêndios e manifestações racistas chocaram o país no ano passado, em especial em algumas regiões da ex-Alemanha Oriental.

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