Aumenta para 54 número de mortos em conflito no Egito
Antes mesmo da contagem dos corpos, havia relatos conflitantes sobre como a violência teve início
Da Redação
Publicado em 8 de julho de 2013 às 15h38.
Cairo - Os confrontos entre soldados e policiais egípcios com islamitas, que protestavam contra a deposição do presidente Mohammed Morsi, deixaram pelo menos 54 mortos , sendo 51 manifestantes e três integrantes das forças de segurança nesta segunda-feira. O braço político da Irmandade Muçulmana convocou um rebelião contra o Exército, intensificando ainda mais a crise.
O número de vítimas fatais do confronto, ocorrido do lado de fora da sede da Guarda Republicana, no Cairo, é o maior em um único incidente desde que grandes manifestações levaram à queda do governo de Morsi.
Antes mesmo da contagem dos corpos, havia relatos conflitantes sobre como a violência teve início. Manifestante pró-Morsi disseram que as tropas atacaram seu acampamento sem terem sido provocadas, pouco depois de terem realizado orações de madrugada. Já os militares dizem que foram atacados, primeiro por homens armados, que mataram um oficial do Exército e dois policiais, e depois com pedras e coquetéis molotov.
Os confrontos duraram três horas. Manifestantes jogavam pedras e coquetéis molotov dos telhados. Ambulatórios médicos próximos, dirigidos por partidários da Irmandade, ficaram cheios de manifestantes feridos. Mais de 400 pessoas ficaram feridas.
A violência deve intensificar os conflitos entre a Irmandade Muçulmana, de Morsi, que acusa os militares de terem dado um golpe militar contra a democracia. Já seus opositores afirmam que Morsi desperdiçou sua vitória de 2012 e estava destruindo da democracia, ao aumentar a presença da Irmandade no Estado.
O principal clérigo muçulmano do país, xeque Ahmed el-Tayeb, que apoiou a queda de Morsi, advertiu sobre a possibilidade uma "guerra civil" e disse que irá se isolar até que a violência termine, uma demonstração rara e dramática de protesto dirigido aos dois lados. Ele exige o imediato estabelecimento de um processo de reconciliação, que inclui a libertação de prisioneiros que fazem parte da Irmandade.
Ahmed el-Tayeb, chefe da mesquita de Al-Azhar, disse que não "tinha escolha" a não ser se isolar em sua casa "até que todos assumam suas responsabilidades para encerrar o derramamento de sangue em vez de levar o país para uma guerra civil". Fonte: Associated Press.
Cairo - Os confrontos entre soldados e policiais egípcios com islamitas, que protestavam contra a deposição do presidente Mohammed Morsi, deixaram pelo menos 54 mortos , sendo 51 manifestantes e três integrantes das forças de segurança nesta segunda-feira. O braço político da Irmandade Muçulmana convocou um rebelião contra o Exército, intensificando ainda mais a crise.
O número de vítimas fatais do confronto, ocorrido do lado de fora da sede da Guarda Republicana, no Cairo, é o maior em um único incidente desde que grandes manifestações levaram à queda do governo de Morsi.
Antes mesmo da contagem dos corpos, havia relatos conflitantes sobre como a violência teve início. Manifestante pró-Morsi disseram que as tropas atacaram seu acampamento sem terem sido provocadas, pouco depois de terem realizado orações de madrugada. Já os militares dizem que foram atacados, primeiro por homens armados, que mataram um oficial do Exército e dois policiais, e depois com pedras e coquetéis molotov.
Os confrontos duraram três horas. Manifestantes jogavam pedras e coquetéis molotov dos telhados. Ambulatórios médicos próximos, dirigidos por partidários da Irmandade, ficaram cheios de manifestantes feridos. Mais de 400 pessoas ficaram feridas.
A violência deve intensificar os conflitos entre a Irmandade Muçulmana, de Morsi, que acusa os militares de terem dado um golpe militar contra a democracia. Já seus opositores afirmam que Morsi desperdiçou sua vitória de 2012 e estava destruindo da democracia, ao aumentar a presença da Irmandade no Estado.
O principal clérigo muçulmano do país, xeque Ahmed el-Tayeb, que apoiou a queda de Morsi, advertiu sobre a possibilidade uma "guerra civil" e disse que irá se isolar até que a violência termine, uma demonstração rara e dramática de protesto dirigido aos dois lados. Ele exige o imediato estabelecimento de um processo de reconciliação, que inclui a libertação de prisioneiros que fazem parte da Irmandade.
Ahmed el-Tayeb, chefe da mesquita de Al-Azhar, disse que não "tinha escolha" a não ser se isolar em sua casa "até que todos assumam suas responsabilidades para encerrar o derramamento de sangue em vez de levar o país para uma guerra civil". Fonte: Associated Press.