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Atraso nas privatizações da Grécia pode conduzir a um 'default'

O programa de privatizações grego soma 50 bilhões de euros até 2015, dos quais 5 bilhões antes do fim deste ano

O representante permanente do FMI na Grécia, Bob Traa: "Se demorar mais (...) o país pode ir a um default" de sua enorme dívida (Aris Messinis/AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2011 às 09h21.

Atenas - Um persistente "atraso" no programa de privatizações da Grécia pode conduzir o país a um default, advertiu nesta segunda-feira o representante permanente do FMI na Grécia, Bob Traa.

"As privatizações já têm atraso em relação ao programa, já que os políticos não podem entrar em acordo sobre a forma como proceder", declarou o representante do Fundo Monetário Internacional (FMI), um dos três grandes credores do país, junto com a União Europeia (UE) e o Banco Central Europeu (BCE).

"Se demorar mais (...) o país pode ir a um default" de sua enorme dívida, acrescentou Traa.

O programa de privatizações grego soma 50 bilhões de euros até 2015, dos quais 5 bilhões antes do fim deste ano.

Segundo Traa, as privatizações não apenas supõem uma mudança de gestão do setor público ao privado, mas também concedem capitais e conhecimentos para "irrigar" o país, cujo "eletrocardiograma se parece com o de um homem morto".

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Atenas - Um persistente "atraso" no programa de privatizações da Grécia pode conduzir o país a um default, advertiu nesta segunda-feira o representante permanente do FMI na Grécia, Bob Traa.

"As privatizações já têm atraso em relação ao programa, já que os políticos não podem entrar em acordo sobre a forma como proceder", declarou o representante do Fundo Monetário Internacional (FMI), um dos três grandes credores do país, junto com a União Europeia (UE) e o Banco Central Europeu (BCE).

"Se demorar mais (...) o país pode ir a um default" de sua enorme dívida, acrescentou Traa.

O programa de privatizações grego soma 50 bilhões de euros até 2015, dos quais 5 bilhões antes do fim deste ano.

Segundo Traa, as privatizações não apenas supõem uma mudança de gestão do setor público ao privado, mas também concedem capitais e conhecimentos para "irrigar" o país, cujo "eletrocardiograma se parece com o de um homem morto".

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