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Ativistas do Greenpeace serão transferidos São Petersburgo

De acordo com o Greenpeace, os advogados que estão acompanhando o caso do ativistas ainda não sabem o porquê da transferência


	Ativista do Greenpeace: Greenpeace rechaça as acusações, pirataria ou vandalismo, e argumenta que os ativistas protestaram pacificamente
 (Jacky Naegelen/Reuters)

Ativista do Greenpeace: Greenpeace rechaça as acusações, pirataria ou vandalismo, e argumenta que os ativistas protestaram pacificamente (Jacky Naegelen/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 16h02.

Brasília – Os 30 ativistas do Greenpeace detidos há cerca de dois meses em Murmansk, na Rússia – entre os quais está a brasileira Ana Paula Maciel, 31 anos – serão transferidos para a cidade russa de São Petersburgo, informou hoje (1º) a organização não governamental.

De acordo com o Greenpeace, os advogados que estão acompanhando o caso do ativistas ainda não sabem o porquê da transferência.

Os presos estão em um centro de detenção em Murmansk, no extremo Norte do país, próximo ao Ártico - onde os ativistas protestaram contra a atuação de uma empresa petrolífera. São Petersburgo, para onde serão levados, fica a mais de 1,3 quilômetro de onde estão atualmente.

“Essas pessoas não deveriam estar na cadeia de um jeito ou de outro. Em São Petersburgo, talvez seja mais fácil para familiares e diplomatas visitarem o grupo, mas não há qualquer garantia de que as condições ali serão melhores do que em Murmansk”, disse o diretor-executivo do Greenpeace Internacional, Kumi Naidoo.

Na última semana, a Justiça russa decidiu retirar a acusação de pirataria contra os ativistas e mudá-la para vandalismo, que prevê pena de prisão menor em caso de condenação.

Oficialmente, no entanto, ainda não houve a retirada da primeira acusação – e se os ativistas forem condenados, podem pegar pena de até 15 anos de prisão.

No caso de vandalismo, as penas podem chegar a sete anos. Ontem (31), a brasileira Ana Paula Maciel foi formalmente comunicada da acusação de vandalismo.

O Greenpeace rechaça as acusações, pirataria ou vandalismo, e argumenta que os ativistas protestaram pacificamente. O grupo foi detido na região do Ártico quando fazia uma manifestação em um barco de bandeira holandesa, em águas internacionais.

Todos os participantes do movimento tiveram prisão preventiva decretada até 24 de novembro pela Justiça russa.

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