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Atirador em convenção de charges era monitorado há anos

Agentes federais monitoraram durante anos um dos dois homens armados que atacaram exposição de caricaturas do profeta Maomé no Texas


	Polícia bloqueia entrada de centro médico durante buscas por atirador no Texas, Estados Unidos
 (REUTERS/Victor Calzada/El Paso Times)

Polícia bloqueia entrada de centro médico durante buscas por atirador no Texas, Estados Unidos (REUTERS/Victor Calzada/El Paso Times)

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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2015 às 17h16.

Garland/Phoenix - Agentes federais monitoraram durante anos um dos dois homens armados que foram mortos a tiros depois de abrirem fogo com rifles em uma exposição de caricaturas do profeta Maomé com segurança reforçada no Texas, Estados Unidos.

Dois agentes que pediram para não revelar os nomes disseram que se acredita que um dos atiradores era Elton Simpson, que estava sendo vigiado desde 2006 e que em 2010 foi condenado por mentir à polícia federal dos Estados Unidos (FBI, na sigla em inglês) a respeito de seu desejo de se juntar à jihad violenta na Somália.

O segundo atirador foi identificado como Nadir Soofi, um companheiro de quarto de Simpson, de acordo com duas fontes próximas à investigação.

O porta-voz do FBI em Phoenix, Perryn Collier, confirmou a presença de agentes no complexo Autumn Ridge Apartments, no Texas, analisando uma conexão com o tiroteio.

O local foi isolado e os moradores foram retirados durante várias horas no início da manhã desta segunda-feira.

O atentado na cidade de Garland lembrou ameaças anteriores em outros países ocidentais contra imagens do profeta Maomé.

Em janeiro, homens armados mataram 12 pessoas na redação do jornal semanal satírico Charlie Hebdo em Paris dizendo se tratar de uma vingança pelas charges da revista.

O incidente mais recente ocorreu no domingo, quando um carro se aproximou dos fundos de uma arena coberta de Garland onde 200 pessoas visitavam um evento com caricaturas do fundador do islamismo, o que os muçulmanos consideram ofensivo.

Dois homens saltaram do carro e dispararam contra seguranças, ferindo um deles. Um policial devolveu os tiros e matou os dois no estacionamento.

As pessoas que estavam dentro do Curtis Culwell Center, e que passaram por um forte esquema de segurança para entrar no local, não se deram conta do ataque.

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