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Atentados deixam pelo menos 50 mortos e 200 feridos no Iraque

Um dos ataques mais mortíferos aconteceu contra uma base militar localizada a leste de Al Doloaiya, 90 km ao norte da capital iraquiana. No local, morreram 15 pessoas

Cinco pessoas morreram e outras 20 ficaram feridas em diversos ataques cometidos na cidade de Kirkuk, 250 km ao norte de Bagdá (Ako Rasheed/Reuters)

Cinco pessoas morreram e outras 20 ficaram feridas em diversos ataques cometidos na cidade de Kirkuk, 250 km ao norte de Bagdá (Ako Rasheed/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2012 às 06h42.

Bagdá - Pelo menos 50 pessoas morreram e outras 200 ficaram feridas em diferentes atentados realizados nesta segunda-feira em Bagdá e outras localidades iraquianas, informaram à Agência Efe fontes policiais.

Um dos ataques mais mortíferos aconteceu contra uma base militar localizada a leste da cidade de Al Doloaiya, 90 quilômetros ao norte da capital iraquiana, onde pelo menos 15 soldados perderam a vida.

Também ao norte de Bagdá, outros dois membros das Forças Armadas iraquianas morreram e nove pessoas ficaram feridas em atentados registrados na província de Salah ad-Din.

Um carro-bomba e dois artefatos explosivos que explodiram nas localidades de Al Fares e Al Hamdiyat, a cerca de 30 quilômetros ao norte da capital iraquiana, mataram sete pessoas e feriram outras 28, além de causar danos materiais.

Três civis morreram e outros 31 ficaram feridos pela explosão de outro carro-bomba na região de Al Huseiniya, localizada no nordeste de Bagdá.

Além disso, em Bagdá foram registrados quatro mortos e 18 feridos após a explosão de um carro-bomba perto de um restaurante popular no subúrbio de Cidade de Sadr, de maioria xiita.

Outra bomba explodiu no bairro de Al Qadesiya, no oeste da capital, o que causou ferimentos em três civis.

Por outro lado, pelo menos oito pessoas morreram e 27 ficaram feridas depois da explosão de dois carros-bomba e uma bomba na província de Diyala, no leste do Iraque.

Além disso, cinco pessoas morreram e outras 20 ficaram feridas em diversos ataques cometidos na cidade de Kirkuk, 250 quilômetros ao norte de Bagdá.

Entre estes atos violentos estão as explosões de um carro-bomba perto de uma estação de gasolina na cidade, de dois veículos nas imediações de um centro da Polícia e de uma bomba junto à sede local do Ministério de Educação iraquiano.

Além disso, explodiram outro carro-bomba perto de um mercado de tapetes no norte de Kirkuk e uma bomba na rua de Al Quds, no centro da cidade.


Na cidade de Al Maqdadiya, 120 quilômetros a nordeste de Bagdá, pelo menos quatro pessoas perderam a vida e 15 ficaram feridas pela explosão de três motos-bomba de maneira simultânea.

Enquanto isso, uma pessoa morreu e 35 sofreram ferimentos em diferentes explosões registradas perto de uma mesquita sunita e de um estádio em construção, assim como em um mercado local, todas elas na cidade de Al Tuz, 170 quilômetros ao norte de Bagdá.

Um policial morreu e outros dois ficaram feridos em um ataque perpetrado por desconhecidos contra um posto de controle ao sul da cidade de Bahars, ao sul de Baquba, situada a 65 quilômetros ao nordeste de Bagdá.

Em Baquba, um carro-bomba explodiu nas imediações da casa de um miliciano dos chamados Conselhos de Salvação no bairro de Al Salam, o que causou seis feridos, entre eles duas crianças, enquanto quatro pessoas foram feridas pela explosão de um carro-bomba no bairro de Ao Mohandisin.

Além disso, outro carro-bomba explodiu durante a passagem de uma patrulha da Polícia iraquiana na região de Al Tarmiya, 40 quilômetros ao norte de Bagdá, ferindo dois agentes de segurança.

Os atentados cometidos no domingo em várias cidades iraquianas, dois deles contra mercados do sul de Bagdá, causaram a morte de pelo menos 30 pessoas e ferimentos em outras 120, segundo os últimos números divulgados por fontes policiais.

O Iraque vive uma alta da violência com frequentes ataques dirigidos a alvos xiitas e forças de segurança, que se intensificaram desde a retirada, em dezembro do ano passado, das tropas americanas e a emissão de uma ordem de detenção contra o vice-presidente sunita, Tareq al Hashemi.

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