Destruição causada por ataque com foguetes: em outubro, as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), a principal milícia curda, e grupos rebeldes árabes que lutavam juntos há muito tempo, decidiram criar uma coalizão incluindo curdos, árabes e cristãos sírios (Reutes / Bassam Khabieh)
Da Redação
Publicado em 3 de novembro de 2015 às 15h38.
Pelo menos 23 pessoas - 13 combatentes do grupo Estado Islâmico (EI) e 10 civis - foram mortas nesta terça-feira em ataques na cidade de Raqa (nordeste da Síria), capital da organização jihadista, anunciou uma ONG.
"Treze membros da organização Estado Islâmico e 10 civis morreram depois de pelo menos 16 ataques aéreos contra alvos do grupo em vários locais na cidade de Raqa", indicou à AFP o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
O OSDH não soube informar se os aviões que realizaram os ataques pertencem ao regime sírio do presidente Bashar al-Assad ou a Rússia.
Além disso, as Forças Democráticas da Síria (SDS) -uma coalizão árabe-curda que anunciou no sábado o lançamento de sua primeira ofensiva contra territórios controlados pelo EI - avançaram no nordeste da cidade de Hassake, depois de combates contra os jihadistas, segundo o OSDH.
Em outubro, as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), a principal milícia curda, e grupos rebeldes árabes que lutavam juntos há muito tempo, decidiram criar uma coalizão incluindo curdos, árabes e cristãos sírios.
Na sexta-feira à noite, eles lançaram uma operação contra os territórios controlados pelo EI na província de Hassake, de acordo com Sherfan Darwish, um porta-voz de um membro rebelde das FDS.