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Ataques jihadistas em Aleppo deixam 20 mortos e 40 feridos

Os militares russos atribuíram os ataques à organização terrorista Frente al Nusra e às milícias do Movimento Islâmico dos Livres de Sham


	Síria: os militares russos atribuíram os ataques à organização terrorista Frente al Nusra e às milícias do Movimento Islâmico dos Livres de Sham
 (Abdalrhman Ismail / Reuters)

Síria: os militares russos atribuíram os ataques à organização terrorista Frente al Nusra e às milícias do Movimento Islâmico dos Livres de Sham (Abdalrhman Ismail / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2016 às 08h34.

Moscou - Mais de 20 civis morreram e 40 ficaram feridos nas últimas horas em ataques de grupos jihadistas contra dois bairros da cidade síria de Aleppo, informou nesta quarta-feira o Centro de coordenação russo para a reconciliação das partes em conflito na Síria.

"Os ataques se dirigiram contra edifícios administrativos e casas nos bairros de Al Muhafaza e Al Midan, onde morreram mais de 20 pessoas e cerca de 40 ficaram feridas de diversas gravidades", explicou a veículos de imprensa russos um porta-voz do Centro de coordenação.

Os militares russos atribuíram os ataques à organização terrorista Frente al Nusra e às milícias do Movimento Islâmico dos Livres de Sham, um grupo supostamente moderado integrado na Comissão Suprema para as Negociações que representa a oposição síria no processo de paz de Genebra.

Ao mesmo tempo, acrescentou o porta-voz militar russo, os dois grupos armados continuaram hoje sua ofensiva contra o bairro curda de Sheikh Maksud, em cujas acessos se concentram, segundo Moscou, cerca de 2 mil guerrilheiros e armamento pesado.

O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, advertiu há dois dias que a aviação russa bombardeará as posições dos terroristas na segunda cidade síria, após acabar o prazo para que a oposição se some à trégua.

"O que está ocorrendo agora em Aleppo já tínhamos advertido aos americanos. E eles sabem que apoiaremos da maneira mais ativa desde o ar o Exército sírio para que não permita a tomada de territórios por parte dos terroristas", disse o chefe da diplomacia russa.

Vários deputados e militares russos advogaram no fim de semana para que a aviação russa retome seus bombardeios contra os jihadistas em Aleppo, após o contra-ofensiva lançada no sábado pela Frente al Nusra contra os bairros controlados pelas milícias curdas e as forças governamentais.

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