Mundo

Ataques franceses destroem depósitos de armas do EI na Síria

Entre os alvos, o OSDH citou a "Brigada 17", um campo de treinamento que abriga depósitos de armas


	Província dominada pelo EI: "As explosões sacudiram toda a cidade, aconteceram bombardeios ao norte e ao sul de Raqa"
 (AFP)

Província dominada pelo EI: "As explosões sacudiram toda a cidade, aconteceram bombardeios ao norte e ao sul de Raqa" (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2015 às 08h24.

Vários bombardeios executados por aviões franceses destruíram neste domingo à noite um campo de treinamento e depósitos de armas em Raqa, reduto do grupo Estado Islâmico (EI) na Síria, anunciou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

"Durante a noite aconteceram pelo menos 36 explosões em Raqa, algumas provocadas por bombardeios aéreos, outras apenas por explosivos", afirmou à AFP Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH, que tem uma grande rede de fontes na Síria.

"As explosões sacudiram toda a cidade, aconteceram bombardeios ao norte e ao sul de Raqa", completou Abdel Rahman, para quem as explosões podem ter sido provocadas pelos ataques aéreos franceses.

Entre os alvos, o OSDH citou a "Brigada 17", um campo de treinamento que abriga depósitos de armas. O diretor do OSDH não soube informar se os ataques deixaram vítimas.

O ministério da Defesa da França informou que 10 caças lançaram 20 bombas no domingo à noite na região norte da Síria, destruindo um posto de comando e um campo de treinamento do EI.

O grupo jihadista reivindicou no sábado os atentados de sexta-feira em Paris que deixaram 129 mortos e mais de 350 feridos.

Doze aviões, incluindo 10 caças, participaram simultaneamente, a partir dos Emirados Árabes Unidos e Jordânia, na operação em Raqa.

O presidente francês, François Hollande, advertiu no sábado que o país seria "implacável" tanto a nível interno como externo após os atentados, que chamou de "ato de guerra".

A França participa há um ano na coalizão internacional contra o EI no Iraque e desde setembro ampliou as operações à Síria.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoEuropaFrançaPaíses ricosSíria

Mais de Mundo

Netanyahu oferece quase R$ 30 milhões por cada refém libertado que permanece em Gaza

Trump escolhe Howard Lutnick como secretário de Comércio

Ocidente busca escalada, diz Lavrov após 1º ataque com mísseis dos EUA na Rússia

Biden se reúne com Lula e promete financiar expansão de fibra óptica no Brasil