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Ataques do Estado Islâmico aumentaram nos últimos 3 meses

Os números mostram aumento de 42% nos ataques diários feitos pelos jihadistas, uma média de 11,8 por dia entre julho e setembro

Militantes do Estado Islâmico: dados indicam que os ataques aéreos da coligação liderada pelos Estados Unidos têm impacto limitado sobre o grupo (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2015 às 07h15.

A violência do grupo Estado Islâmico registrou aumento significativo nos últimos três meses, com mais de 1.000 ataques e quase 3 mil mortes em todo o mundo, informaram hoje (22) analistas da empresa IHS Jane.

Os números mostram aumento de 42% nos ataques diários feitos pelos jihadistas, uma média de 11,8 por dia entre julho e setembro.

Os dados indicam que os ataques aéreos da coligação liderada pelos Estados Unidos têm impacto limitado sobre o grupo.

A consultora, sediada em Londres, registrou 1.086 ataques do Estado Islâmico, que causaram o total de 2.978 mortes, entre civis e forças governamentais – um aumento de 65,3% da média diária, em comparação com os três meses anteriores, e de 81% em relação ao ano passado.

O Centro de Terrorismo e Insurgência da IHS Jane acredita que o Estado Islâmico fez mais ataques do que aqueles que a empresa conseguiu verificar.

“Apesar de os ataques aéreos e esforços da coligação terem posto o grupo sobre significativa pressão, ele parece ainda longe de estar suficientemente enfraquecido para permitir a reconquista de território e muito menos a derrota”, disse à agência France Press Matthew Henman, chefe do Centro de Terrorismo e Insurgência.

A empresa acredita também que o crescente envolvimento da Rússia na Síria vai fortalecer o Estado Islâmico, já que há uma “clara indicação” de que Moscou está mais interessado em defender o regime sírio do que em vencer os jihadistas.

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A violência do grupo Estado Islâmico registrou aumento significativo nos últimos três meses, com mais de 1.000 ataques e quase 3 mil mortes em todo o mundo, informaram hoje (22) analistas da empresa IHS Jane.

Os números mostram aumento de 42% nos ataques diários feitos pelos jihadistas, uma média de 11,8 por dia entre julho e setembro.

Os dados indicam que os ataques aéreos da coligação liderada pelos Estados Unidos têm impacto limitado sobre o grupo.

A consultora, sediada em Londres, registrou 1.086 ataques do Estado Islâmico, que causaram o total de 2.978 mortes, entre civis e forças governamentais – um aumento de 65,3% da média diária, em comparação com os três meses anteriores, e de 81% em relação ao ano passado.

O Centro de Terrorismo e Insurgência da IHS Jane acredita que o Estado Islâmico fez mais ataques do que aqueles que a empresa conseguiu verificar.

“Apesar de os ataques aéreos e esforços da coligação terem posto o grupo sobre significativa pressão, ele parece ainda longe de estar suficientemente enfraquecido para permitir a reconquista de território e muito menos a derrota”, disse à agência France Press Matthew Henman, chefe do Centro de Terrorismo e Insurgência.

A empresa acredita também que o crescente envolvimento da Rússia na Síria vai fortalecer o Estado Islâmico, já que há uma “clara indicação” de que Moscou está mais interessado em defender o regime sírio do que em vencer os jihadistas.

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