Mundo

Ataques a hospitais da Síria deixaram 35 mortos, afirma MSF

Estes ataques de forças aéreas que a organização não identificou e que se incrementaram desde o final de setembro atingiram 12 hospitais


	Hospital destruído na Síria: "No total, seis hospitais tiveram que fechar e quatro ambulâncias foram destruídas", revelou a organização internacional
 (Mohammed Al Khatieb/AFP)

Hospital destruído na Síria: "No total, seis hospitais tiveram que fechar e quatro ambulâncias foram destruídas", revelou a organização internacional (Mohammed Al Khatieb/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2015 às 08h19.

Um "aumento significativo e recente" dos ataques aéreos contra hospitais na Síria deixou 35 mortos - entre pacientes e pessoal médico - e 72 feridos, informou nesta quinta-feira a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF).

Estes ataques de forças aéreas que a organização não identificou e que se incrementaram desde o final de setembro atingiram 12 hospitais nas províncias sírias de Idleb (oeste), Aleppo (norte) e Hama (centro), dos quais seis contam com a assistência da MSF, destacou a instituição.

"No total, seis hospitais tiveram que fechar e quatro ambulâncias foram destruídas", revelou a organização internacional.

"Apenas um foi reaberto e o acesso aos serviços de emergência, maternidade, pediatria e atenção básica permanecem muito prejudicados nestas zonas".

Segundo o comunicado, "dezenas de milhares de pessoas tiveram que fugir de seus lares" devido aos ataques aéreos.

"Após quatro anos de guerra, sigo atônito ao ver como o direito internacional humanitário pode ser tão facilmente violado por todas as partes neste conflito", afirmou Sylvain Groulx, chefe da MSF para a Síria.

Acompanhe tudo sobre:HospitaisSíria

Mais de Mundo

Com Itália envelhecida, projeto quer facilitar ida de imigrantes para trabalhar no país; entenda

Premiê de Bangladesh cancela viagem ao Brasil após protestos em massa

Supremo de Bangladesh anula cotas de emprego que geraram protestos com mais de 100 mortos

Coreia do Norte lança mais balões de lixo e Seul diz que tocará k-pop na fronteira como resposta

Mais na Exame