Mundo

Ataque rebelde no Sudão mata 150 soldados

Exército do Sul colaborou com o Movimento da Justiça e da Igualdade

Soldado do Sudão: vários militares foram feridos, e alguns, detidos (Yasuyoshi Chiba/AFP)

Soldado do Sudão: vários militares foram feridos, e alguns, detidos (Yasuyoshi Chiba/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2011 às 15h46.

Cartum - Cerca de 150 soldados sudaneses morreram ontem em um ataque realizado por grupos rebeldes na província do Cordofão do Sul, na fronteira com a República do Sudão do Sul, informou nesta terça-feira uma facção insurgente em nota oficial.

Ali al Wafi, porta-voz militar do grupo rebelde Movimento da Justiça e da Igualdade (MJI), da região de Darfur, afirmou que o ataque foi executado por seus combatentes em colaboração com ex-guerrilheiros do Movimento Popular de Libertação do Sudão/Setor Norte. O MPLS é o Exército do Sudão do Sul, que obteve sua independência do norte há apenas dez dias.

A ação foi realizada na segunda-feira tendo como alvo uma base das Forças Armadas sudanesas, localizada na região de Ehimer, a cerca de 25 quilômetros ao sul de Kadugli, capital da província do Cordofão do Sul, informou o porta-voz.

"As tropas sudanesas fugiram deixando 150 militares mortos e vários feridos, enquanto alguns deles foram feitos prisioneiros. Além disso, os insurgentes conseguiram se apoderar de diversos tipos de armas e munições, disse Wafi.

O porta-voz disse que as tropas insurgentes sofreram apenas uma baixa, e que outros três combatentes foram capturados pelos soldados sudaneses. Os conflitos em Ehimer começaram há oito dias e ainda continuam, afirmou Wafi no fim do comunicado.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaOposição políticaSudãoViolência urbana

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia