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Ataque de islâmicos mata pelo menos 125 na Nigéria

Dezenas de supostos atiradores do Boko Haram cercaram Gamburu antes do amanhecer de segunda


	Protesto contra o grupo Boko Haram, na Nigéria: grupo ligado à Al Qaeda sequestrou cerca de 200 meninas na mesma região do ataque 
 (Akintunde Akinleye/Reuters)

Protesto contra o grupo Boko Haram, na Nigéria: grupo ligado à Al Qaeda sequestrou cerca de 200 meninas na mesma região do ataque  (Akintunde Akinleye/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 17h31.

Maiduguri - O mais recente ataque de grande proporção perpetrado por militantes islâmicos na Nigéria matou pelo menos 125 pessoas, informou a polícia nesta quarta-feira, depois que atiradores invadiram uma cidade no nordeste, perto da fronteira com Camarões.

Os detalhes da dimensão e da ferocidade do massacre de segunda-feira em Gamburu sublinham quão pouco as forças de segurança nigerianas protegem os civis em uma região onde especialistas dos Estados Unidos se preparam para ajudar a encontrar mais de 200 alunas sequestradas no mês passado.

Dezenas de supostos atiradores do Boko Haram, grupo ligado à Al Qaeda que sequestrou as meninas na mesma região, cercaram Gamburu antes do amanhecer de segunda-feira. Eles dispararam armas automáticas por toda a cidade, repleta de comerciantes que aproveitavam o frescor da manhã.

Testemunhas disseram que eles incendiaram casas e, em alguns casos, cortaram a garganta das pessoas. Um policial que esteve no local nesta quarta-feira disse que o saldo de mortos chegou a pelo menos 125.

O Boko Haram, que exige um Estado islâmico, atua no nordeste há cinco anos, mas atraiu atenção global renovada em abril, quando sequestrou alunas que faziam provas no vilarejo de Chibok, ao sul do Estado de Borno.

Nesta semana, os EUA disseram que a Nigéria aceitou uma oferta de especialistas militares e civis para localizar e recuperar as mais de 200 reféns. A Grã-Bretanha também está enviando uma pequena equipe, e a França igualmente ofereceu ajuda.

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