Mundo

Ataque com ácido em casa noturna deixa 12 feridos em Londres

O ataque fez com que as 600 pessoas que estavam no local tivessem que ser evacuadas

Londres: não há risco de morte para nenhum dos atingidos (Neil Hall/Reuters)

Londres: não há risco de morte para nenhum dos atingidos (Neil Hall/Reuters)

E

EFE

Publicado em 17 de abril de 2017 às 10h28.

Última atualização em 17 de abril de 2017 às 10h28.

Londres - Pelo menos 12 pessoas ficaram feridas por queimaduras na madrugada desta segunda-feira em uma discoteca na zona leste de Londres após um ataque com ácido, informou o corpo de bombeiros da capital do Reino Unido.

O ataque fez com que as 600 pessoas que estavam no recinto, que fica no distrito de Dalston, tivessem que ser evacuadas, e não há risco de morte para nenhum dos atingidos, dos quais nove sofreram ferimentos leves.

"A única informação que temos é que uma substância corrosiva, que não foi identificada, foi lançada dentro da discoteca. Após um teste de PH, determinou-se que a substância se tratava de um forte ácido", indicou um porta-voz dos bombeiros.

Testemunhas citadas pela agência local "PA" contaram que uma jovem sofreu queimaduras no rosto e em um braço, e que várias pessoas derramaram água sobre um de seus amigos após o ataque.

A polícia ainda estava na boate na manhã de hoje fazendo investigações e análises, mas, por enquanto, ninguém foi detido por relação com o ataque.

A polícia britânica registrou no ano passado 454 ataques com ácido em Londres, um número 74% maior que em 2015, quando ocorreram 261 ataques.

Segundo os especialistas, essas ações vêm se tornando habituais entre alguns grupos, pois as substâncias são fáceis de obter sem que seja possível seguir a pista do comprador.

Acompanhe tudo sobre:LondresReino Unido

Mais de Mundo

Kamala e Trump dizem que estão prontos para debate e Fox News propõe programa extra

Eleições nos EUA: como interpretar as pesquisas entre Kamala e Trump desta semana?

Eventual governo de Kamala seria de continuidade na política econômica dos EUA, diz Yellen

Maduro pede voto de indecisos enquanto rival promete 'não perseguir ninguém' se for eleito

Mais na Exame