Mundo

Ataque aéreo americano no Iêmen deixa pelo menos 3 mortos

Ainda não se sabe se as vítimas são membros da organização terroristas Al Qaeda ou se o ataque aconteceu por erro


	Soldados: governo dos EUA intensificou desde 2011 as campanhas com aviões não tripulados no Iêmen com o objetivo de acabar com militantes da Al Qaeda nessa região
 (Mohammed Huwais/AFP)

Soldados: governo dos EUA intensificou desde 2011 as campanhas com aviões não tripulados no Iêmen com o objetivo de acabar com militantes da Al Qaeda nessa região (Mohammed Huwais/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 17h01.

Sana - Pelo menos 13 civis morreram e outros 11 ficaram feridos nesta quinta-feira em um ataque equivocado de aviões não tripulados americanos no centro do Iêmen, disse à Agência Efe uma fonte de segurança.

Vários foguetes foram disparados contra cinco dos 11 veículos pertencentes a líderes tribais que retornavam de um casamento na área de Yecla, na província de Al Baida, localizada no centro do Iêmen e cerca de 270 quilômetros ao sudeste de Sana.

É a terceira vez que aviões não tripulados americanos bombardeiam civis por engano no Iêmen. O ataque anterior ocorreu em setembro de 2012, quando morreram 12 civis, também em Al Baida.

O governo dos Estados Unidos intensificou desde 2011 as campanhas com aviões não tripulados no Iêmen com o objetivo de acabar com militantes da Al Qaeda nessa região.

Vítimas civis dos ataques não tripulados americanos denunciaram no mês passado esse tipo de prática, que qualificaram de "indiscriminadas", e criticaram a presença desses aparelhos que quase diariamente sobrevoam zonas rurais iemenitas.

A organização Al Qaeda na Península Arábica, que inclui combatentes sauditas e iemenitas, tem no Iêmen sua base de operações e conta com campos de treinamentos nesse país, segundo as autoridades iemenitas e americanas.

Atualização às 18h de 12/12/2013

Acompanhe tudo sobre:Al QaedaAtaques terroristasIêmenIslamismoMortesTerrorismo

Mais de Mundo

Wegovy da Novo Nordisk é aprovado no Reino Unido para prevenção cardiovascular

Eleições EUA: Kamala tem 44% das intenções de voto e Trump, 42%, diz pesquisa Reuters/Ipsos

O medo da 'uberização' da prostituição em uma Paris olímpica

Biden promete "ir fundo" em investigação após demissão de diretora do Serviço Secreto

Mais na Exame