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Ataque a hotel na Somália deixa 14 mortos

Embaixador somali na Suíça, Yussuf Bari-Bari, está entre os mortos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2015 às 19h56.

Pelo menos 14 pessoas foram mortas no ataque de aliados islâmicos somalis shebab, cometido na sexta-feira contra um hotel em Mogadíscio - informou o Ministério da Informação da Somália , neste sábado.

Entre os mortos , está o embaixador somali na Suíça, Yussuf Bari-Bari.

O último balanço, de sexta à noite, era de dez vítimas fatais no ataque contra o hotel Maka al Mukarama. Situado no centro da capital, o estabelecimento é frequentado, principalmente, por políticos e empresários somalis.

"Quatorze pessoas foram mortas, e 13 ficaram feridas no ataque", declarou o ministro somali da Informação, Mohamed Abdi Heyr Mareye, à imprensa no local do ataque provocado na tarde de sexta.

Reivindicado pelos shebab, o ataque foi realizado em duas partes. Primeiramente, um carro-bomba explodiu em frente ao hotel e, depois, homens armados invadiram o prédio, onde se esconderam durante toda a noite.

Uma fonte de segurança que pediu para não ser identificada disse que um dos homens "estava armado com uma metralhadora pesada" e que "a maioria dos mortos eram guardas de segurança que confrontaram os atacantes".

"Os terroristas atacaram o hotel, utilizando um carro-bomba, e cinco ou seis rebeldes entraram no prédio, onde diplomatas estavam​", contou o ministro da Informação, acrescentando que as forças de segurança conseguiram salvar muitas vidas.

Os combates duraram toda a noite até a manhã de sábado, quando foi morto o último dos terroristas, relatou o porta-voz da polícia, Kassim Ahmed Roble, acrescentando que a operação contou com o apoio dos homens da Missão da União Africana na Somália (Amisom, na sigla em inglês).

Os shebab disseram, por sua vez, ter perdido alguns militantes, mas não todos. De acordo com seu porta-voz, Ali Mohamud Rage, alguns conseguiram fugir e já se preparam para cometer novos atentados.

"Não haverá um lugar seguro para os cruzados, nem para os infiéis na Somália", afirmou Rage, acrescentando que "nossos ataques vão continuar até que os inimigos de Deus sejam vencidos e que Sua lei esteja em vigor por toda Somália".

Em nota divulgada neste sábado, o Departamento de Estado americano condenou "os covardes ataques terroristas" dos shebab e disse estar ao lado dos somalis.

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Pelo menos 14 pessoas foram mortas no ataque de aliados islâmicos somalis shebab, cometido na sexta-feira contra um hotel em Mogadíscio - informou o Ministério da Informação da Somália , neste sábado.

Entre os mortos , está o embaixador somali na Suíça, Yussuf Bari-Bari.

O último balanço, de sexta à noite, era de dez vítimas fatais no ataque contra o hotel Maka al Mukarama. Situado no centro da capital, o estabelecimento é frequentado, principalmente, por políticos e empresários somalis.

"Quatorze pessoas foram mortas, e 13 ficaram feridas no ataque", declarou o ministro somali da Informação, Mohamed Abdi Heyr Mareye, à imprensa no local do ataque provocado na tarde de sexta.

Reivindicado pelos shebab, o ataque foi realizado em duas partes. Primeiramente, um carro-bomba explodiu em frente ao hotel e, depois, homens armados invadiram o prédio, onde se esconderam durante toda a noite.

Uma fonte de segurança que pediu para não ser identificada disse que um dos homens "estava armado com uma metralhadora pesada" e que "a maioria dos mortos eram guardas de segurança que confrontaram os atacantes".

"Os terroristas atacaram o hotel, utilizando um carro-bomba, e cinco ou seis rebeldes entraram no prédio, onde diplomatas estavam​", contou o ministro da Informação, acrescentando que as forças de segurança conseguiram salvar muitas vidas.

Os combates duraram toda a noite até a manhã de sábado, quando foi morto o último dos terroristas, relatou o porta-voz da polícia, Kassim Ahmed Roble, acrescentando que a operação contou com o apoio dos homens da Missão da União Africana na Somália (Amisom, na sigla em inglês).

Os shebab disseram, por sua vez, ter perdido alguns militantes, mas não todos. De acordo com seu porta-voz, Ali Mohamud Rage, alguns conseguiram fugir e já se preparam para cometer novos atentados.

"Não haverá um lugar seguro para os cruzados, nem para os infiéis na Somália", afirmou Rage, acrescentando que "nossos ataques vão continuar até que os inimigos de Deus sejam vencidos e que Sua lei esteja em vigor por toda Somália".

Em nota divulgada neste sábado, o Departamento de Estado americano condenou "os covardes ataques terroristas" dos shebab e disse estar ao lado dos somalis.

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